A smart estreou-se no mercado automóvel em 1998, com o city-coupé, citadino antecessor do popular fortwo. Agora, quatro anos depois da criação da nova sociedade Daimler-Geely, para o desenvolvimento e a produção de uma nova geração de veículos elétricos, está a apresentar o segundo modelo da joint-venture: smart #3, SUV com ares de coupé, que partilha a plataforma com o #1, específica para automóveis 100% elétricos, e estará disponível em Portugal a partir de março. Os preços não foram ainda anunciados, mas deverão arrancar nos € 43 500, mais € 1500 do que o smart #1.
O smart #3 é proposto no mercado nacional com as mesmas quatro linhas de equipamento (Pro, Pro+, Premium e Brabus), mas estreia uma quarta opção, a que corresponde uma versão comemorativa do 25.º aniversário da marca. Esta nova edição limitada tem por base a versão Brabus do #3, somando-lhe elementos exclusivos.
Dois números acima
Comparado com o #1, o visual do #3 é mais desportivo, pela aposta em formas mais aerodinâmicas, com uma frente mais esguia e uma linha de tejadilho a cair claramente em direção à mala. No entanto, o cuidado da marca foi também garantir que o exercício de estilo não belisca o lado prático e funcional daquele que é maior smart de sempre.
O comprimento aumentou para os 4,44 m (mais 13 cm do que o #1), a largura é, agora, de 1,84 m (mais 16 cm), e a distância entre eixos também foi ampliada para 2,78 m, “pulo” que se traduz numa habitabilidade generosa, sobretudo ao nível do espaço para as pernas de quem viaja nos lugares posteriores. Sendo que a mala do #3 também é maior (385 litros contra 288 litros).
À frente, a consola entre os bancos é enorme, e sobe em direção ao tablier, para criar uma boa envolvência, mas nunca com a sensação de aperto. Os bancos, com bons apoios e encosto de cabeça integrado, são um ótimo cartão de visita.
Gama simplificada
No lançamento do #3, a smart mantém a estratégia de simplificação da oferta, com a gama a desdobrar-se em só duas versões: com um motor elétrico de 272 cv de potência; ou, na versão Brabus, com dois motores elétricos a debitarem um máximo de 428 cv. Nas duas configurações, a bateria tem capacidade de 66 kWh, para uma autonomia de até 455 km – e, num carregador rápido a 150 kW, recupera de 10-80% da carga em 30 minutos.
Uma chita que fala
A reinvenção da smart arrancou com a conversão total para a eletrificação, e, obviamente, focada também na conetividade, como se entende na interface digital e nas funcionalidades existentes a bordo do #3, que dispõe até de assistente virtual, animada visualmente por uma chita (é uma raposa no #1), mascote que aparece a movimentar-se no monitor que está no topo do tablier (12,8’’ e a cores), e que reúne toda a informação de condução e multimédia.
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