A VW está a trabalhar numa nova geração do Polo, a sétima desde 1975, que chegará ao mercado europeu após o lançamento do ID. Polo, com motorizações elétricas, disponível no segundo semestre de 2026. Fonte por dentro do programa de desenvolvimento garante que o novo utilitário contará com os serviços das motorizações com tecnologia híbridas (HEV) que a marca germânica estreará, no próximo ano, no T-Roc produzido em Portugal, na Autoeuropa – 1.5 Hybrid com 136 cv ou 170 cv.
O Polo da sexta geração está à venda desde 2017, e necessita de uma atualização profunda, capaz de modernizar o modelo para não perca capacidade de atrair clientes num segmento bastante povoado, e altamente concorrencial, o que significa, também, que terá de contar com outros trunfos em termos de sistemas de assistência à condução e de digitalização. Martin Sanders, diretor da VW para as Vendas, Marketing e Pós-Venda, confirmou isso mesmo à publicação britânica Auto Express: “Não temos planos para terminarmos a produção do Polo com motores de combustão interna, depois de apresentarmos o ID. Polo. Pretendemos continuar a fabricá-lo enquanto existir procura, e pelo tempo que for necessário. E a plataforma MQB-A0 permite-o. No entanto, o modelo contará com uma atualização”.
Ou seja, depois da modernização da plataforma MQB, intervenção que deu origem à MQB Evo, a VW prepara-se para fazer o mesmo com a variante A0, a base dos modelos com que concorre no segmento B, para permitir a integração de muitas tecnologias novas. “A tarefa, financeira e tecnicamente, é dispendiosa e exigente, mas temos mesmo de fazê-la”, afirmou o mesmo interlocutor. Esta atualização permitirá, por exemplo, a adoção de motores de combustão interna mais eletrificados. “Para sermos competitivos na Europa, temos de dispor de modelos para toda a região. A Noruega ‘é’ 100% elétrica, mas o mercado europeu é bastante diversificado, sobretudo no sul. Em Itália, os elétricos valem apenas 10% das vendas. Devemos responder às necessidades dos clientes, e propor-lhes os automóveis que querem comprar”, concluiu Martin Sander.










