Lewis Hamilton, o campeão mundial de Fórmula 1 por sete vezes, encontra-se num turbilhão de críticas e controvérsias, uma vez que o antigo supremo da F1, Bernie Ecclestone, sugere que ele deveria afastar-se do desporto, alegando que estaria a “enganar-se a si próprio” ao continuar. Ecclestone acredita que Hamilton, que fez uma mudança surpreendente da Mercedes para a Ferrari na busca por um oitavo campeonato, já deveria ter-se reformado, enfatizando que a parceria entre Hamilton e a Ferrari não está a gerar os resultados esperados para nenhuma das partes.
As dificuldades de Hamilton na pista têm sido evidentes, com o seu desempenho a decair visivelmente à medida que a temporada avança. A recente falha do britânico em garantir um lugar no pódio e uma sessão de qualificação dececionante na Hungria levantaram preocupações sobre o seu futuro no desporto. A auto-crítica de Hamilton e as dúvidas sobre as suas próprias capacidades têm alimentado especulações sobre uma possível saída antecipada da F1.
Apesar de ter um contrato com a Ferrari até 2027, Ecclestone sugere que deveriam ocorrer negociações para Hamilton deixar a equipa, com pagamento integral. O homem de 94 anos destaca a necessidade de Hamilton fazer uma pausa do desporto e explorar outras oportunidades além das corridas. Ecclestone propõe potenciais substitutos para Hamilton na Ferrari, mencionando jovens pilotos promissores como Isack Hadjar e Gabriel Bortoleto como opções viáveis.
Com a incerteza a pairar sobre o futuro de Hamilton e a possibilidade de uma reforma prematura, o mundo da Fórmula 1 fica a questionar-se sobre o destino de um dos maiores talentos do desporto. À medida que as discussões sobre o próximo passo na carreira de Hamilton se intensificam, todos os olhares estão voltados para a Ferrari e a potencial reviravolta que poderá ocorrer no mundo do automobilismo.