Chefe da Ferrari Furioso Critica Penalização ‘Ultrajante’ a Hamilton: Um Apelo por Justiça na F1!
Num giro dramático dos acontecimentos no Grande Prémio da Cidade do México, o diretor da equipa Ferrari, Fred Vasseur, desatou uma crítica mordaz aos oficiais da corrida após o que considerou uma penalização “muito severa” imposta a Lewis Hamilton. A gestão da corrida no Autódromo Hermanos Rodríguez está sob fogo por aquilo que Vasseur descreve como uma fase inicial da corrida “não muito bem gerida”, que viu o campeão do mundo por sete vezes penalizado enquanto outros aparentemente escaparam ilesos.
Hamilton viu-se a receber uma penalização de 10 segundos após uma manobra controversa durante o seu intenso confronto com Max Verstappen da Red Bull. O incidente ocorreu na volta seis, quando ambos os pilotos lutaram ferozmente da Curva 1 à Curva 4. Hamilton, tentando manter a sua posição, saiu da pista e ganhou uma vantagem significativa—suficiente para que os oficiais interviessem e o penalizassem.
Apesar da colisão entre Hamilton e Verstappen nas curvas iniciais, que fez com que o piloto da Red Bull deslizesse pela relva, ambos os concorrentes foram considerados isentos de qualquer erro. Os comissários investigaram Hamilton por não terem respeitado as notas do diretor de corrida relativamente à estrada de escape na Curva 4, mas decidiram, no final, penalizá-lo por cortar pela relva e manter-se à frente da tumultuosa batalha atrás dele, que envolveu os outros pilotos Ollie Bearman e George Russell.
O ícone britânico expressou o seu descontentamento em relação à decisão, que cumpriu durante a sua primeira paragem nas boxes—uma decisão que parecia consistente com o livro de regras, mas que deixou ele e a Ferrari numa posição precária. O caos subsequente na pista complicou qualquer possibilidade de Hamilton recuperar o terreno perdido, especialmente com um carro Haas agora situado entre ele e os seus concorrentes.
Em uma conferência de imprensa pós-corrida, Vasseur não hesitou em manifestar o seu acordo com as frustrações de Hamilton. “Eu também,” interveio rapidamente quando questionado sobre a severidade da penalização. Refletindo sobre as implicações da decisão, lamentou: “Custou-nos o P4. Uma coisa é a penalização, de certeza, que não seguimos as notas do diretor de corrida. Mas 10 segundos, não me lembro de alguém ter recebido 10 segundos por isso.”
Vasseur enfatizou ainda mais a injustiça da situação, apontando que Verstappen também cortou uma curva mais cedo na corrida, viajando 100 metros fora do percurso. “Acho que não está muito bem gerido, honestamente,” afirmou, sublinhando a inconsistência nas penalizações. O francês insistiu que a punição não se adequava ao crime, especialmente considerando as circunstâncias únicas da corrida no México.
“Isto deixou-nos na retaguarda do grupo, e não conseguimos ultrapassar,” continuou Vasseur, destacando como a penalização alterou dramaticamente a dinâmica da corrida para a sua equipa. “Se for depois da paragem nas boxes, não tens problema em recuperar. Isto custou-nos, provavelmente, o P4; mesmo com uma penalização de cinco segundos, acho que ainda estávamos em P4. Mas com 10 segundos…”
À medida que a poeira assenta sobre esta corrida contenciosa, as consequências da penalização podem ressoar por todo o mundo da F1, levantando sérias questões sobre a gestão das corridas e a consistência das penalizações no desporto. Tanto os fãs como as equipas ficam a questionar-se: é hora de uma reavaliação de como as penalizações são administradas na Fórmula 1? Com as tensões em alta, uma coisa é certa—o debate sobre a justiça das regras de corrida apenas começou!












