O Pesadelo Brasileiro de Lewis Hamilton: Uma Colisão Catastrófica e Aposentadoria Precoce!
Num surpreendente desenrolar de eventos no Grande Prémio de Fórmula 1 de São Paulo, a corrida de Lewis Hamilton terminou em desastre poucos momentos após o seu início. O sete vezes campeão do mundo, que começou na 13ª posição, viu-se envolvido numa caótica primeira volta que acabaria por selar o destino da sua corrida — e das suas esperanças no campeonato.
À medida que os carros se lançavam na primeira curva, Hamilton tentou aproveitar uma oportunidade na linha exterior ao aproximar-se da infame Senna S. No entanto, um erro de cálculo de Carlos Sainz no seu Williams resultou num golpe brutal que fez Hamilton cair na classificação. Mas isso era apenas o início de um dia tumultuoso para a estrela da Mercedes.
Num esforço desesperado para recuperar o terreno perdido, Hamilton subestimou a sua velocidade e colidiu com o Alpine de Franco Colapinto na reta de meta ao entrar na Volta 2. Este incidente desencadeou a entrada do Safety Car, uma reviravolta inesperada que ofereceu a Hamilton um vislumbre de esperança ao entrar nas boxes para trocar o seu bico. No entanto, o alívio foi de curta duração.
Quando a corrida foi retomada, o britânico encontrou-se atolado na parte de trás do pelotão, dominado pela instabilidade e frustração. Pelo rádio, expressou os seus receios: “Sinto que posso colidir a qualquer momento.” A corrida só piorou quando lhe foi aplicada uma penalização de cinco segundos pela colisão anterior, um golpe amargo para uma estratégia de corrida já debilitada.
Determinado a salvar algo dos destroços, Hamilton trocou para pneus Medium na volta 15 numa última tentativa de estabilizar o seu carro. Mas à medida que as voltas passavam, tornou-se dolorosamente claro que o seu desempenho estava irreparavelmente comprometido. Na volta 37, o chefe de equipa Fred Vasseur tomou a difícil decisão de desistir: “Quando estás em último e te faltam 35 ou 40 pontos de downforce no carro, não faz sentido danificar o motor,” afirmou aos repórteres. Isto marcou a primeira desistência de Hamilton no Brasil desde 2012, selando um fim de semana completamente miserável para o icónico piloto.
Para agravar a situação da Ferrari, a equipa teve uma corrida desastrosa no geral. Charles Leclerc estava prestes a ter um bom resultado, partindo da terceira posição, mas as suas esperanças foram destruídas após ter sido apanhado numa colisão entre Oscar Piastri e Andrea Kimi Antonelli. Leclerc ficou uma vítima impotente ao ser rodado para a relva, resultando na desistência imediata devido a suspensão danificada.
Vasseur lamentou os acontecimentos do dia, notando, “Se olhares para o que o Max fez hoje, com um ritmo decente, acho que podemos voltar e tu podes marcar bons pontos. Mas duas colisões são demais.”
À medida que a poeira assentava num inesquecível Grande Prémio do Brasil, as cicatrizes da corrida permanecerão não apenas nos carros, mas nos corações dos fãs e pilotos. O que era esperado ser uma competição emocionante transformou-se numa dura lembrança da natureza implacável do desporto motorizado—onde cada curva pode levar à glória ou à catástrofe. Será que Hamilton e a Ferrari irão recuperar desta experiência angustiante? Só o tempo dirá, mas uma coisa é certa: a pista nunca esquecerá este capítulo dramático na história da F1.








