A Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) encontra-se a equacionar formas de limitar os benefícios no estacionamento de que usufruem os automóveis elétricos, nomeadamente a implementação de limites temporais ao parqueamento, ou a implementação de tarifas em zonas mais frequentadas. Recorde-se que a EMEL criou um Dístico Verde, atualmente com um custo anual de €12, precisamente, para diferenciar os automóveis elétricos, e que autoriza o estacionamento sem limite de tempo em qualquer zona sob supervisão da empresa – mas o aumento do número de viaturas com esse selo, aparentemente, está a ter efeitos negativos na rotação dos lugares pagos, e, assim, nas receitas da entidade municipal de estacionamento da cidade.
Segundo noticia o diário Público, que teve acesso ao Plano de Atividades e Orçamento da EMEL para 2026-2029, estão a ser estudadas formas de limitar esses benefícios, sobretudo nas zonas mais centrais da capital, onde são maiores as necessidades de estacionamento, e a ideia é aplicar tarifas de parqueamento aos automóveis elétricos, com o objetivo de aumentar a rotatividade dos lugares. Segundo a mesma fonte, o número de Dísticos Verdes atribuídos em Lisboa superava já os 40 000 em novembro último, na sua maioria (62%) pertencentes a veículos com proprietários não residentes na cidade, o que reforça esta vontade de revisão dos benefícios, e do reforço da fiscalização caso as mudanças se confirmem.









