A Temporada Turbulenta da Ferrari: CEO Admite Dificuldades da Equipa em Meio à Incerteza sobre o Futuro de Vasseur
Num revelação chocante que agitou a comunidade da Fórmula 1, Benedetto Vigna, o diretor executivo da Ferrari, reconheceu abertamente que as equipas rivais estão a funcionar com um nível de eficiência que a Scuderia parece não ter. A icónica equipa de corridas está a enfrentar a sua pior temporada desde 2021, à beira de uma campanha sem vitórias na temporada de F1 de 2025. Com estrelas como Charles Leclerc a conseguir apenas sete pódios e o seu colega de equipa de alto perfil, Lewis Hamilton, um antigo ás da Mercedes, ainda à procura de um lugar entre os três primeiros, a pressão está a aumentar.
Especulações correram soltas antes do Grande Prémio do Canadá em Junho, sugerindo que a Ferrari poderia estar a considerar uma mudança no topo, potencialmente substituindo o diretor de equipa Fred Vasseur. No entanto, numa tentativa de acalmar os rumores e demonstrar fé na liderança de Vasseur, a Ferrari prolongou o seu contrato por vários anos em Julho. Apesar deste sinal de confiança, as persistentes dificuldades da equipa, incluindo a notória ausência de vitórias, reacenderam dúvidas sobre o futuro de Vasseur.
Relatórios surgiram indicando que a Ferrari iniciou discussões com o antigo diretor de equipa da Red Bull, Christian Horner, antes da sua saída da equipa em Julho. Embora os rumores sobre o possível regresso de Horner à Ferrari tenham sido descritos como “desviados do alvo”, o interesse em garantir uma figura mais proeminente para liderar a equipa levanta sobrancelhas. Fontes internas sugerem que Horner pode estar a considerar um papel que envolva propriedade ou ações numa equipa, em vez de voltar como diretor.
Vigna, dirigindo-se aos meios de comunicação, admitiu: “Há outras equipas onde tudo parece funcionar de forma mais suave do que para nós.” Esta admissão franca reflete uma realidade sóbria para uma equipa que se orgulha do seu legado histórico no desporto motorizado. Ele enfatizou a necessidade de garantir que “todos os ingredientes necessários para vencer estão a funcionar corretamente”, reconhecendo a insatisfação que permeou a equipa nesta temporada.
Apesar de um recente pódio no México, Vigna pediu cautela, afirmando: “Infelizmente, a temporada não decorreu como esperávamos,” e enfatizou que a Ferrari deve manter o foco à medida que se aproxima das últimas quatro corridas no Brasil, Las Vegas, Qatar e Abu Dhabi. “Continuaremos a trabalhar de forma unida e coesa porque ainda faltam quatro corridas, e devemos dar o nosso melhor para ver como as coisas terminam.”
Adicionando à narrativa, o presidente da Ferrari, John Elkann, expressou um apoio inequívoco a Vasseur num evento recente em Washington, D.C., destacando a importância do trabalho em equipa: “Quero expressar a nossa total confiança no diretor de equipa Fred Vasseur e no trabalho que ele está a realizar juntamente com todos os seus colegas na Scuderia Ferrari.” As suas declarações visavam reforçar o compromisso da equipa com a excelência, mas também foram vistas como uma mensagem a partes externas, uma vez que o próprio Vasseur insinuou que os comentários de Elkann foram dirigidos a uma “terceira parte.”
Enquanto a equipa enfrenta a sua turbulência interna e o crescente escrutínio externo, Vasseur notou a importância da retórica de apoio de Elkann em reforçar um sentido de unidade e propósito entre os membros da equipa. Ele comentou: “Sim, é importante. Porque, assim, você para a discussão e está focado na próxima e não em responder a todas as perguntas sobre isto.”
Com a tensão a aumentar e o tempo a esgotar-se na temporada, a questão permanece: Conseguirá a Ferrari inverter a situação antes que seja tarde demais, ou será esta recordada como uma temporada de oportunidades perdidas? Tanto os fãs como os analistas ficam a questionar se Vasseur conseguirá guiar a Scuderia de volta aos seus caminhos vitoriosos ou se os rumores de mudança levarão, em última análise, a uma nova direção para uma das equipas mais icónicas da F1.









