FERRARI EM TURBULÊNCIA: HAMILTON E LECLERC FALAM ABERTAMENTE ENQUANTO O PRESIDENTE DA EQUIPA CRITICA A PERFORMANCE!
A tensão na Ferrari é palpável enquanto a Scuderia enfrenta uma temporada que só pode ser descrita como desastrosa. Numa troca explosiva, os pilotos da Ferrari, Lewis Hamilton e Charles Leclerc, expressaram publicamente as suas frustrações, para desagrado do presidente da equipa, John Elkann, que fez uma crítica contundente ao estado atual das coisas na icónica equipa de corridas.
Hamilton, sete vezes campeão do mundo, não se conteve ao declarar que a temporada de 2025 é a sua “pior de sempre” na Fórmula 1. Depois de uma corrida desanimadora em Las Vegas, expressou o seu desejo de que a temporada termine, afirmando: “Não estou ansioso pela próxima.” Os seus comentários contundentes causaram ondas de choque no paddock, levantando questões sobre o futuro da equipa Ferrari.
Elkann foi igualmente direto, sugerindo que alguns membros da equipa Ferrari “não estão à altura” e que tanto Hamilton como Leclerc precisam de “focar na condução e falar menos.” Esta crítica surge em meio a crescentes preocupações de que a equipa está a sofrer com a falta de unidade nos bastidores, um sentimento que deixou fãs e analistas em descrença.
Leclerc, visivelmente frustrado após uma qualificação dececionante em nono lugar, também não poupou palavras. “Meu Deus, embaraçoso, f*ing embaraçoso. F*ing hell, não entendo como podemos estar tão fora de ritmo,” lamentou, capturando a emoção crua que muitos dentro da equipa estão a sentir.
O diretor de equipa Fred Vasseur tentou gerir as consequências dessas trocas de palavras acaloradas. Ele afirmou que não há problema em os pilotos expressarem as suas frustrações, especialmente no calor do momento após uma má performance. “Eu consigo compreender perfeitamente a adrenalina, a emoção,” explicou Vasseur, defendendo o direito dos seus pilotos a desabafar. “É bastante normal, às vezes é preciso deixar sair.”
No entanto, Vasseur também enfatizou a importância de se focar na melhoria em vez de se fixar em emoções negativas. Ele notou que, embora as últimas corridas tenham sido desafiadoras—destacadas pelas dificuldades de Hamilton a partir da parte de trás da grelha—existem ainda sinais de potencial no carro SF-25. “No geral, acho que a nossa performance não é tão má quanto parece,” argumentou, lembrando os fãs de que a equipa deve reorganizar-se e traçar estratégias eficazes para o futuro.
Enquanto os comentários dos pilotos após a corrida geraram controvérsia, Vasseur minimizou as declarações de Elkann, enquadrando-as como um impulso motivacional em vez de crítica. “Trata-se mais de encorajar a equipa a trabalhar em conjunto para melhorar,” insistiu, ecoando um sentimento de resiliência que é desesperadamente necessário em Maranello.
À medida que a equipa Ferrari enfrenta uma pressão crescente a cada corrida que passa, todos os olhos estarão voltados para os seus próximos passos. Conseguirão inverter a situação, ou estão condenados a mais uma temporada de mediocridade? Com as tensões elevadas e as frustrações a borbulhar, a Scuderia deve encontrar uma maneira de canalizar essa energia numa renovada focagem na performance. O tempo está a passar, e o mundo da Fórmula 1 está a observar de perto.








