O pesadelo de Lewis Hamilton continua: o chefe da Ferrari comenta o desespero do piloto
Num revelação chocante proveniente do glamoroso Grande Prémio de Las Vegas, as frustrações de Lewis Hamilton atingiram um ponto de ebulição, deixando fãs e comentadores a questionar o futuro do campeão do mundo sete vezes. Depois de terminar em último lugar na qualificação—um desanimador primeiro na sua ilustre carreira de 19 temporadas—Hamilton não se conteve em expressar a sua desilusão, declarando que esta época com a Ferrari é a “pior” de sempre.
“Sinto-me terrível,” lamentou Hamilton numa entrevista franca após a corrida, revelando as profundezas do seu desespero. Apesar da sua carreira ilustre, ele notou que “não importa o quanto eu tente, as coisas continuam a piorar,” um severo diagnóstico das suas dificuldades ao volante da problemática máquina da Scuderia. À medida que a poeira assentava em Las Vegas, a situação de Hamilton foi ainda mais agravada quando cruzou a linha de chegada em 10º lugar, que acabou por ser atualizado para oitavo após desqualificações dos pilotos da McLaren.
Com apenas duas corridas restantes na época, a sombria avaliação de Hamilton sugeriu que as hipóteses da Ferrari de recuperar o segundo lugar no Campeonato dos Construtores estavam efetivamente “acabadas.” A sua perspetiva para a próxima temporada era igualmente sombria, afirmando que não estava “ansioso” por ela de forma alguma.
O diretor da equipa Ferrari, Frederic Vasseur, tentando manter um sentido de calma em meio ao caos, reconheceu os sentimentos de Hamilton. “Posso entender a reação do Lewis logo após a corrida,” disse Vasseur, instando todos a “acalmar-se” e a focar nas corridas que se aproximam. Ele enfatizou que Hamilton tinha mostrado um ritmo promissor nas sessões de treino anteriores, sugerindo que as desventuras da equipa não eram apenas culpa do piloto. “Temos de construir o fim de semana assim,” acrescentou, lamentando o início infeliz a partir do P20 que, no final, prejudicou o seu desempenho.
O clamor público de Hamilton não é um incidente isolado. Mais cedo nesta temporada, ele se rotulou de “inútil” após uma sessão de qualificação dececionante na Hungria, onde o colega de equipa Charles Leclerc garantiu a pole position. Após uma saída desastrosa em São Paulo, onde sofreu danos que terminaram a corrida, Hamilton descreveu a sua situação como um “pesadelo,” um reflexo claro das pressões que se acumulam sobre ele e a equipa.
Respondendo às perguntas da mídia sobre as críticas de Hamilton, Vasseur preferiu a abertura ao silêncio. “A caneta da TV cinco minutos após a corrida, quando tiveste uma corrida difícil, é muito difícil para eles,” explicou, destacando o impacto emocional sobre os pilotos. “Prefiro que os pilotos sejam muito abertos no final da corrida quando não fizeste o trabalho perfeito,” acrescentou, pedindo um diálogo mais autêntico em vez de platitudes vazias.
Apesar dos contratempos, Vasseur permanece otimista quanto ao potencial de Hamilton, ao notar que o ritmo exibido nas corridas recentes foi melhor do que os resultados refletiram. “Em termos de desempenho puro, acho que não estamos assim tão mal,” afirmou, mesmo enquanto a equipa enfrenta desafios significativos.
À medida que o circo da F1 se prepara para descer no Qatar para o triplo-header final da temporada, todos os olhares estarão voltados para Hamilton—conseguirá ele ressurgir das cinzas desta temporada tumultuosa, ou permanecerá preso numa teia de frustração? Com o futuro da Ferrari em jogo, as apostas nunca foram tão altas. Conseguirá Hamilton encontrar uma forma de recuperar a sua glória, ou será este o começo do fim para uma das maiores lendas do automobilismo? Fique atento enquanto o drama se desenrola na pista!








