A Ferrari Enfrenta um GP do Azerbaijão Desastroso: Erros na Qualificação e Condições Frías Afundam as Esperanças
Num espetáculo de desgraça, a performance da Ferrari no Grande Prémio do Azerbaijão naufragou, deixando fãs e membros da equipa em desespero. Com Charles Leclerc e Lewis Hamilton a não conseguirem encontrar o seu ritmo, a corrida tornou-se uma história do que poderia ter sido, manchada por erros críticos e condições meteorológicas desafiadoras.
Começando numa precária 10ª posição devido a um erro chocante na Q3, a corrida de Leclerc foi comprometida desde o início. A sua escolha de pneus médios forçou-o a uma paragem antecipada nas boxes, que se revelou um momento crucial de arrependimento. A lutar para ultrapassar Liam Lawson mais tarde na corrida, Leclerc viu-se preso nas garras dos seus rivais, incapaz de libertar o potencial dos seus pneus duros. “Quando se começa em 10º lugar, é muito difícil mudar a situação,” lamentou Leclerc, ecoando a frustração que ressoava por todo o paddock.
Hamilton, por outro lado, mostrou um lampejo de esperança com um ritmo forte nas primeiras voltas, graças aos seus pneus duros. No entanto, o seu ímpeto foi rapidamente interrompido ao ficar preso numa fila de DRS atrás de Lawson, Yuki Tsunoda e Lando Norris. A corrida que prometia tanto rapidamente se transformou numa saga frustrante de oportunidades perdidas.
Leclerc refletiu de forma franca sobre os desafios enfrentados pelo SF25, revelando que as condições frias e ventosas em Baku agravaram as suas dificuldades. “As temperaturas estavam mais frias do que nunca em Baku, e isso afetou o desempenho dos nossos pneus,” explicou. “O nosso carro tem dificuldades sempre que está frio, e a minha abordagem de afinação não ajudou. O principal problema, no entanto, foi o erro na qualificação.”
Apesar de mostrar uma velocidade promissora nos treinos sob condições mais quentes, a Ferrari vacilou quando mais importava. À medida que a equipa olha para as próximas corridas, Leclerc mantém-se otimista, acreditando que locais mais quentes como Singapura permitirão à Scuderia voltar à sua forma. “Acredito que seremos mais fortes em locais mais quentes,” afirmou, proporcionando um vislumbre de esperança em meio à escuridão.
Enquanto a Ferrari lida com as consequências deste resultado dececionante, os fãs ficam a questionar se a icónica equipa conseguirá reorganizar-se e recuperar a sua vantagem competitiva. O GP do Azerbaijão pode ter sido um revés, mas também pode servir como um catalisador para uma reviravolta muito necessária no mundo de alta pressão da Fórmula 1.