A chinesa Xiaomi revelou um aumento anual de 47,4% das receitas no primeiro trimestre, numa altura em que a marca duplicou a produção de veículos elétricos.
A receita do trimestre que terminou a 31 de março foi de ¥111,3 mil milhões, o que superou a média de 17 estimativas dos analistas consultados pela LSEG. O lucro líquido ajustado aumentou 64,5% em relação ao ano anterior, para ¥10,7 mil milhões, acima da estimativa média de ¥8,96 mil milhõea.
A terceira maior fabricante de smartphones do mundo, cujas linhas de produtos se estendem a eletrodomésticos e automóveis, anunciou a semana passada o lançamento do novo SUV 100% elétrico, o YU7, que vai chegar ao mercado chinês em julho.
A Xiaomi não divulgou o preço do YU7, mas sugeriu que as versões topo de gama vão ser mais caras do que o Model Y, campeão de vendas da Tesla na china.
Recorde-se que a Xiaomi entrou no setor automóvel no ano passado com o desportivo SU7, modelo que no final de 2024 superou as vendas do Model 3 da Tesla na China mensalmente. A Xiaomi anunciou no final de 2024 que as entregas do SU7 ultrapassaram 258.000 unidades desde o seu lançamento.