Uma das equipas mais tradicionais da Fórmula 1 é a Williams, mas desde 2020 por vezes surge na ordem do dia uma questão – será que no futuro o nome pode desaparecer? Isto porque foi adquirida por novos proprietários (a Dorilton Capital), deixando de pertencer à família do fundador Sir Frank Williams.
No entanto, uma mudança de designação não está, sequer, a ser ponderada, como garantiu o chefe de equipa James Vowles à AutoHebdo: ‘Penso que é uma das maiores marcas – seguramente no desporto motorizado e seguramente no Reino Unido. Não tenho desejo de mudar, nem a Dorilton tem, porque significa muito. Frank Williams e o seu legado manter-se-ão connosco’.
De facto, a decoração do Williams FW46 até reflete esse legado de Sir Frank Williams, incluindo o logótipo original da equipa no capot: ‘Quis refletir que não estou aqui para o substituir, mas sim para continuar o legado de Williams’, assegurou Vowles.
Apesar de os nomes de várias equipas não resistirem ao passar dos tempos – como por exemplo a Sauber, que tem tido a sua designação dominada por patrocinadores – há exemplos de outros que se mantêm firmes mesmo sem serem os grandes construtores. Um dos exemplos é a McLaren, que continua a transportar o nome do fundador mesmo sem pertencer à família nem desenvolver os seus próprios motores na competição e nas estradas.
