A Volvo Cars revelou esta quinta-feira que alcançou um lucro operacional (EBIT), de 8,2 biliões de coroas suecas, (aproximadamente €710 milhões), no segundo trimestre de 2024, o que representa o maior valor de sempre num único trimestre, e corresponde a um aumento de 28% em relação ao mesmo período de 2023.
A margem de lucro operacional correspondente atingiu um recorde de 8,1% quando comparado com os 6,3% registados no ano passado. Esta melhoria na rentabilidade foi o resultado de vários fatores com destaque para a disciplina de preços da empresa, para o seu controlo interno de custos e para o crescimento sustentado das suas vendas.
Durante o segundo trimestre, as vendas globais da Volvo registaram um crescimento de 15% em relação ao ano anterior, para 205 400 automóveis, beneficiando do desempenho dos automóveis eletrificados da marca.
Do volume global das vendas da Volvo Cars, 48% consistiu em automóveis híbridos plug-in e 100% elétricos, cuja quota de vendas subiu para 26%. Para estes números contribuiu o EX30, o SUV compacto da marca que está entre os três modelos mais vendidos no segundo trimestre, enquanto o Volvo XC60 PHEV continua a ser o híbrido plug-in mais vendido na Europa nos últimos meses.
“Apresentámos um forte desempenho no segundo trimestre de 2024, com uma rentabilidade recorde, demonstrando a nossa capacidade de criar valor apesar de um ambiente geopolítico e de um ambiente económico complexo. A nossa principal dinâmica operacional mantém-se firme, graças à força da nossa estratégia equilibrada, à nossa carteira de produtos e à nossa capacidade de resposta ágil e decisiva aos ventos contrários”, sublinhou Jim Rowan, CEO da Volvo Cars.
A popularidade do EX30 na Europa e outros mercados, demonstra que a marca sueca continua a fazer a transição para a eletrificação de forma lucrativa.
“A nossa marca e os nossos valores em torno da segurança e da sustentabilidade, bem como a nossa abordagem tecnológica única, continuam a ser bem recebidos junto dos clientes. Durante o ano, aumentámos a nossa quota de mercado na Europa para o nível mais elevado de sempre e aumentámos também a nossa quota nos EUA, gerindo simultaneamente a nossa posição de mercado na China”, concluiu Jim Rowan.