Um vídeo chocante surgiu nas redes sociais mostrando o intenso sofrimento do piloto australiano, Jack Doohan, após um incidente dramático durante o Grande Prémio do Japão. Levanta-se a questão de como ele conseguiu passar nos testes da FIA após o acidente que o deixou visivelmente ferido.
Durante a segunda sessão de treinos livres, Doohan, ao volante do seu Alpine, forçou demasiado para recuperar o tempo perdido, resultando numa pesada colisão apenas 8 minutos após a bandeira verde. Relatórios sugerem que Doohan tentou navegar uma seção do circuito de Suzuka sem fechar manualmente o DRS, utilizando um truque de simulador que acabou em desastre. A equipa admitiu abertamente uma “má avaliação” por parte do piloto.
Especulações sobre as lesões de Doohan surgiram quando ele foi levado ao Centro Médico imediatamente após o acidente. Embora relatórios iniciais indicassem uma possível lesão na mão, a Alpine desmentiu as alegações, afirmando que Doohan foi liberado pelo pessoal médico para continuar a correr durante o fim de semana.
Ao terminar o Grande Prémio em 15º lugar, um vídeo pós-corrida capturou Doohan a lutar para sair do seu carro, levantando preocupações sobre a sua condição física durante a corrida. As imagens mostram Doohan incapaz de usar a mão esquerda para se apoiar e sair do cockpit, necessitando de assistência de um mecânico da equipa. O colega piloto Esteban Ocon foi visto a ajudar Doohan, que parecia estar com dor enquanto se afastava mancando do carro.
As regulamentações estipulam que um piloto deve ser capaz de remover o volante e sair do veículo em 7 segundos, e substituir o volante num total de 12 segundos. Dadas as dificuldades que Doohan enfrentou para sair do carro, demorando mais de 20 segundos, isso levanta preocupações alarmantes sobre a sua capacidade de evacuar o carro prontamente em caso de emergência.
Os rigorosos protocolos de segurança da FIA exigem que os pilotos passem por testes específicos antes de competir, no entanto, as evidentes dificuldades enfrentadas por Doohan após a corrida sugerem uma possível violação destas regulamentações. À medida que o vídeo circula online, levando a uma maior fiscalização, a Federação pode precisar de reavaliar os seus padrões de segurança para garantir que o bem-estar dos pilotos continue a ser uma prioridade.