Austin, Texas – Max Verstappen fez parecer fácil. O campeão do mundo em título produziu outra exibição clínica de domínio no Circuito das Américas, conquistando a vitória no Grande Prémio dos Estados Unidos de 2025 à frente de Lando Norris da McLaren.
Foi a quinta vitória da temporada para Verstappen, e veio no seu estilo característico — controlado, incansável e absolutamente intocável. A estrela da Red Bull abriu uma vantagem de mais de 10 segundos em determinado momento e geriu os seus pneus macios à perfeição com uma ousada estratégia de paragem única, deixando o resto do pelotão impotente para responder.
A Masterclass de Verstappen
Verstappen não apenas venceu — ele desmantelou a corrida. Enquanto outros lutavam e falhavam atrás dele, o holandês manteve a calma, completando cada volta com precisão e fazendo o composto de pneus mais macios durar mais do que alguém pensava ser possível.
“Tivemos um ótimo ritmo e o carro sentiu-se perfeito desde a primeira volta,” disse Verstappen. “Uma vez que superámos a primeira parte, sabia que tudo se tratava de controlo.”
A vitória continua a carga de Verstappen na segunda metade da temporada, apertando o seu controlo sobre a liderança da McLaren no campeonato.
Leclerc o Aliado Improvável
Ironia das ironias, Charles Leclerc acabou por ser o maior ajudante de Verstappen. Começando com pneus macios, o piloto da Ferrari ultrapassou Norris na Curva 1 e passou as 20 voltas seguintes a conter o McLaren.
Esse esforço defensivo permitiu a Verstappen aumentar a sua vantagem — e quando Norris finalmente conseguiu ultrapassá-lo na Volta 21, o Red Bull já estava muito à frente.
A Ferrari chamou Leclerc para as boxes logo a seguir, enquanto a maior parte do pelotão prolongou as suas primeiras paragens. Quando Norris parou para trocar por pneus macios novos, saiu atrás de Leclerc novamente e teve de recomeçar tudo.
Norris Nunca Desistiu
A jovem estrela da McLaren manteve a sua compostura. Depois da sua segunda tentativa de ultrapassagem a Leclerc ter falhado na Curva 1 na Volta 51, Norris reorganizou-se e conseguiu ultrapassar o Ferrari na corrida para a Curva 12 — desta vez para ficar.
Era tarde demais para alcançar Verstappen, mas o segundo lugar foi uma vitória por si só para o britânico, que demonstrou a maturidade de um piloto que se recusa a deixar a Red Bull dominar sem contestação.
“Simplesmente não tínhamos a velocidade no início, mas dei tudo,” disse Norris. “Max estava numa liga própria hoje.”
O Medo Tardio de Hamilton, Caos por Trás
Por trás dos três primeiros, o drama nunca parou. Lewis Hamilton sofreu outro susto no final da corrida — um furo suspeito nas voltas finais — mas conseguiu segurar o quarto lugar, apenas 1,1 segundos à frente de Oscar Piastri.
Mais atrás, George Russell foi o único outro Mercedes nos pontos depois de o seu companheiro de equipa estreante Andrea Kimi Antonelli ter sido eliminado por Carlos Sainz. A investida desajeitada do espanhol na Curva 15 terminou com o Mercedes de Antonelli a rodar e a abandonar.
Os comissários notaram imediatamente o incidente, com possíveis penalizações ainda pendentes.
Encontro de Tsunoda e Bearman
Yuki Tsunoda herdou o sétimo lugar após o caos, sobrevivendo a uma luta tensa com Oliver Bearman, que acusou o piloto da Red Bull de “mover-se durante a travagem” na Curva 15. Os comissários decidiram não investigar mais, considerando que foi uma corrida intensa.
A Conclusão
Foi mais uma vitória afirmativa de Max Verstappen — o tipo de desempenho que define campeões e deixa os rivais a balançar a cabeça.
A McLaren lutou arduamente. A Ferrari desempenhou o papel de estraga-prazeres. A Mercedes tropeçou novamente. Mas quando a poeira assentou no Texas, uma verdade tornou-se clara:
Verstappen está de volta ao topo, e todos os outros estão apenas a perseguir sombras.