A opinião mordaz de Max Verstappen sobre as controversas ordens de equipa da McLaren em Monza!
Num desfecho surpreendente no Grande Prémio de Itália, Max Verstappen desvendou os seus pensamentos sinceros sobre as ordens de equipa da McLaren que deixaram fãs e comentadores em choque. O atual Campeão do Mundo deixou bem claro que “nunca teria feito isso”, referindo-se à decisão polémica da McLaren de instruir Oscar Piastri a ceder o segundo lugar a Lando Norris após uma paragem nas boxes mal executada.
O drama desenrolou-se nos sagrados terrenos de Monza, onde as táticas da McLaren levantaram sobrancelhas e geraram acesos debates. Enquanto Verstappen avançava, a McLaren viu-se numa situação complicada após uma paragem lenta nas boxes de Norris — um erro que lhe custou caro. Apesar dos esforços valentes de Piastri, a decisão da McLaren de priorizar Norris foi recebida com ceticismo, especialmente porque Piastri tinha inicialmente feito a sua paragem primeiro, com base na orientação do seu engenheiro de corrida, Will Joseph, que o tranquilizou dizendo que não haveria “undercut”.
A fiasco da paragem nas boxes fez com que Norris suportasse agonizantes quatro segundos de tempo parado devido a um problema com uma porca da roda, fazendo-o regressar à corrida atrás do seu colega de equipa. A audácia das ordens da McLaren para que Piastri devolvesse a posição acendeu um debate aceso, com Piastri a afirmar: “Dissemos que uma paragem lenta nas boxes fazia parte da corrida, por isso não percebo realmente o que mudou aqui.” No final, ele acatou, permitindo que Norris recuperasse o segundo lugar.
À medida que a poeira assentava no GP da Itália, Verstappen, que manteve a sua liderança, foi informado do drama em desenrolar pelo seu engenheiro de corrida, Gianpiero Lambiase. A sua resposta sardónica, “Ha! Só porque ele teve uma paragem lenta?” encapsulou a incredulidade da situação. Lambiase lembrou-o, “Não é da nossa conta, mas suponho que mantém a justiça entre os pilotos em termos do campeonato.” Ao que Verstappen respondeu com calma, “É melhor não falarmos sobre isso.”
A desconsideração de Verstappen pelo incidente levantou sobrancelhas, mas o ex-piloto de F1 Timo Glock interveio, afirmando, “Verstappen nunca teria feito isso.” Glock reconheceu que a decisão da McLaren foi tecnicamente “justa”, mas alertou que tais decisões poderiam levar a consequências caóticas se mal geridas em corridas futuras. Ele expressou preocupação por Piastri, cuja vantagem no Campeonato de Pilotos havia encolhido para precários 31 pontos após a corrida.
Piastri, indiferente à controvérsia, defendeu a sua conformidade durante a conferência de imprensa da FIA, afirmando, “Acho que hoje foi uma decisão justa. Lando esteve à frente durante toda a corrida e, novamente, não foi por culpa dele.” Ele expressou o desejo de que ambos os pilotos ganhassem as suas vitórias com base no desempenho, em vez de erros induzidos pela equipa. “Queremos a melhor chance de ganhar campeonatos enquanto formos pilotos de Fórmula 1,” enfatizou, destacando a importância da estratégia a longo prazo num cenário imprevisível da F1.
O Grande Prémio de Itália suscitou acesas discussões sobre as ordens de equipa e o seu impacto nas dinâmicas entre os pilotos, deixando muitos a questionar o julgamento da McLaren. À medida que a temporada avança, todos os olhares estarão voltados para a forma como a McLaren lida com os seus pilotos e se erros estratégicos voltarão a atormentá-los na sua busca pela glória. Será que o aviso ominoso de Verstappen servirá como um catalisador para a mudança, ou as táticas da McLaren continuarão a agitar as águas? Uma coisa é certa: o drama na Fórmula 1 está longe de terminar!