A Mercedes-Benz anunciou que vendeu 568 400 veículos no primeiro trimestre de 2024, o que representa uma quebra de 6% em termos anuais que se deveu à alteração de modelos na Ásia e aos contratempos na cadeia de abastecimento.
Em comunicado, a empresa germânica, revelou que as vendas caíram 8% para 463 000 unidades de ligeiros de passageiros, enquanto a comercialização de carrinhas subiu 7% para 105 400 comerciais ligeiros.
Além disso, a empresa vendeu menos 9% de veículos elétricos, contabilizando 50 500 unidades, das quais 47 500 ligeiros de passageiros (-8%).
Em termos globais, os veículos elétricos representaram 10% das vendas totais da divisão Mercedes-Benz Cars no primeiro trimestre e 19% incluindo os modelos híbridos plug-in.
Por mercados, as vendas de automóveis Mercedes-Benz diminuíram nos primeiros três meses do ano na Ásia (-15%), na Europa (-2%) e na América do Norte (-1%), mas aumentaram 7% no resto do mundo.
As transações de veículos topo de gama caíram 27% para 66.600 unidades, enquanto as entregas na área nuclear da marca – que engloba todos os derivados do Classe C e do Classe E, o EQC, o EQE e o EQE SUV – aumentaram 8% para 267 700 unidades.
Por outro lado, as vendas de veículos no segmento de entrada – todos os derivados do Classe A e Classe B EQA, o EQB incluindo o ‘smart’ – caíram 21% para 12 800 veículos.
Relativamente à gama de furgões, a Mercedes-Benz vendeu mais em todos os mercados em que opera durante o primeiro trimestre, tendo crescido 24% na Ásia, 20% na América do Norte e 2% na Europa.
A marca germânica revelou ainda que a disponibilidade de produtos topo de gama foi limitada durante o primeiro trimestre, principalmente devido às mudanças de modelos do Classe G e dos derivados Classe E e GLC da Mercedes-AMG, bem como os constrangimentos na cadeia de abastecimento.
Recorde-se que ao longo deste ano a Mercedes-Benz vai apresentar doze modelos topo de gama, incluindo oito modelos Mercedes-AMG e a estreia mundial do Classe G elétrico. O EQS limousine será alvo de uma profunda atualização com uma extensão da autonomia para mais de 800 km. O Classe S continua a ser o líder incontestável no seu segmento em todas as regiões importantes.