A Califórnia vai inaugurar a sua primeira turbo-rotunda com o objetivo de travar o número de acidentes de trânsito. É a primeira construção do género naquele estado norte-americano, mas a solução já existe na Europa desde a década de 90, estreada pela primeira vez nos Países Baixos, com resultados positivos. Portugal, o segundo país do mundo com mais rotundas por milhão de habitantes (473,4), ainda não tem nenhuma “turbo”.
A principal diferença está no desenho com separadores de faixa elevados para evitar que os condutores mudem de faixa antes de tempo, ou evitando o comportamento que observamos em tantos automobilistas, que é percorrer uma rotunda com mais de uma faixa pelo lado de fora, mesmo que passe por várias saídas. O correto a fazer uma rotunda é utilizar o lado de dentro, e apenas encostar à direita antes da sua saída.
As turbo-rotundas, onde separadores colocados estrategicamente obrigam o condutor a colocar-se na faixa exata que deve usar até à saída pretendida, uma ideia de um professor universitário chamado Bertus Fortuijn, resolve, em teoria, cada um destes contratempos. Problema: ninguém sabe circular nelas…
Veja aqui como funciona uma turbo-rotunda: