Depois da impressionante prestação no GP de Itália do ano passado com a Williams, Nyck de Vries foi escolhido pela AlphaTaurti para a época de 2023 da Fórmula 1. No entanto, nem o monolugar ser pouco competitivo o salvou da implacável estrutura da Red Bull e depois do GP da Hungria foi despedido quando ainda não tinha pontos.
Uma decisão contestada por Tom Coronel, que afirmou à publicação Formule 1 que o compatriota holandês mostrou sinais de progresso e não teve uma chance justa: ‘Só durou dez corridas. Não creio que ele tenha tido uma hipótese justa. Ele deveria ter acabado o ano. O Nyck cometeu erros e alguns deles foram maus, 100 por cento. Mas vi uma melhoria. Ele simplesmente não conseguiu chegar ao pico e isso é lamentável’.
Coronel considera que de Vries deveria ter colocado um travão nas expectativas internas que recaíam sobre si: ‘Antes da época, Helmut Marko [consultor da Red Bull] posicionou-o como líder da equipa e Franz Tost [chefe de equipa] também disse que estava a contar que o Nyck lá estivesse desde a primeira qualificação. O Nyck não é falador, não é um líder, mas devia ter dito: «Pessoal, esperem um pouco, não se esqueçam de que preciso de algum tempo»’.
O título de Fórmula E, a vasta experiência em diversas modalidades com 28 anos e as experiências prévias como piloto de testes e de reserva na F1 fizeram elevar o que se esperava de De Vries – embora tenha sido um rookie absoluto. Acabou por perder o lugar para Daniel Ricciardo e em 2024 dividir-se-á entre Fórmula E e Mundial de Resistência (WEC).