Charles Leclerc, de Mônaco, pilotando o Ferrari SF-24, e George Russell, da Grã-Bretanha, pilotando o Mercedes AMG F1 W15, se envolveram em uma batalha por posição durante o Grande Prêmio do Bahrain em 2 de março de 2024. Esta foi a primeira corrida do Campeonato Mundial de Fórmula 1 realizada no circuito de Sakhir, no Bahrain.
Recentemente, George Russell compartilhou como executou uma manobra bem-sucedida para ultrapassar Charles Leclerc durante o Grande Prêmio do Bahrain. Russell havia praticado essa linha específica em suas voltas de reconhecimento antes da corrida. Nas primeiras etapas da corrida, Russell estava em terceiro lugar, atrás de Leclerc, que estava enfrentando um problema nos freios dianteiros, causando uma diferença significativa de temperatura de 100 graus.
Russell observou cuidadosamente a posição de Leclerc e aproveitou sua situação comprometida e a segunda zona DRS para fazer sua jogada. Habilmente, ele manobrou seu Mercedes pelo lado de fora da Ferrari na curva à direita da Curva 4. Russell atribuiu seu sucesso à sua percepção de uma mudança na direção do vento durante suas voltas de aquecimento, o que lhe permitiu frear mais tarde e mais profundamente na curva.
Refletindo sobre a batalha com Leclerc, Russell expressou seu prazer com a experiência. Ele mencionou que a mudança de vento e o subsequente vento de frente na Curva 4 desempenharam um papel crucial em sua estratégia. Russell havia praticado a manobra durante suas voltas para o grid e ficou satisfeito em ver Leclerc pegando a linha interna, pois isso permitiu que ele fizesse a ultrapassagem pelo lado de fora.
Embora os pilotos geralmente não se esforcem ao máximo durante as voltas de reconhecimento, Russell explicou que ainda usava esse tempo para testar diferentes trajetórias e avaliar o nível de aderência disponível no lado de fora das curvas. Ele visava aproveitar ao máximo as condições vigentes e explorar quaisquer vantagens que oferecessem. Russell reconheceu as mudanças significativas nas condições no dia da corrida e apreciou a emoção que isso trouxe.
A Mercedes optou por uma configuração focada na corrida, sacrificando parte de sua velocidade em uma volta em favor de um melhor desempenho durante longas corridas. No entanto, tanto Russell quanto seu companheiro de equipe Lewis Hamilton enfrentaram desafios com o resfriamento do motor. Como resultado, eles tiveram que gerenciar as temperaturas do motor, o que os fez cair para quinto e sétimo lugares, respectivamente.
Russell expressou sua decepção com o problema de superaquecimento do motor, que surgiu logo após ele ultrapassar Leclerc. A equipe teve que reduzir a potência para evitar um superaquecimento adicional, resultando em uma perda de aproximadamente quatro décimos de segundo por volta. Esse contratempo os fez perder posições, e Russell se sentiu frustrado por não poder mostrar o verdadeiro potencial de seu carro. Ele enfatizou a necessidade de analisar e entender os fatores que levaram a esse erro de julgamento.
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