Para reagir ao abrandamento do ritmo da procura por automóveis elétricos na Europa, a Renault está a trabalhar numa nova plataforma, e em novas motorizações eletrificadas, destinadas à próxima geração do Mégane – modelo nascido em 1995, e que, na sua quinta, e atual, geração, lançada 2022, é proposto apenas em versões 100% elétricas. De acordo com a notícia da publicação britânica Auto Express, a casa francesa estuda o mesmo tipo de intervenção em outros automóveis que, hoje, propõe somente com tecnologia E-Tech Electric.
A ideia da marca do losango será propor um sistema com motor térmico que atue apenas como extensor de autonomia, uma solução que, a avançar, ficará disponível apenas em 2028. “Os automóveis com que concorremos no segmento C são superimportantes para a marca. Por isso, a médio prazo, esperamos fazê-los com base em plataformas novas, e que admitam outras tecnologias, para crescermos mais na categoria”, disse o homem-forte da Renault, François Provost.


Entre as possibilidades em cima da mesa, integração do Austral, do Espace, e do Rafale, três automóveis com motorizações híbridas, na mesma gama dos Mégane E-Tech Electric e Scenic E-Tech Electric. Assim, partilhando componentes e plataforma, estima-se uma redução dos custos da ordem dos 40%.
Fabrice Cambolive, administrador-delegado do fabricante de Billancourt, confirmou o plano para a conceção de plataforma nova para automóveis elétricos apta a permitir o recurso a sistemas híbridos com tecnologia plug-in e extensores de autonomia (no segundo, o motor térmico produz energia somente para alimentar a bateria, e o motor elétrico é responsável pelo acionamento das rodas. Recentemente, a Horse, empresa detida pela Renault, pela Geely, e pela Aramco, anunciou um novo motor de quatro cilindros e 1,5 litros, proposto com dois níveis de potência, e destinado a servir enquanto gerador de energia para carregamento da bateria que alimenta o motor elétrico responsável pela tração do automóvel.








