O Campeonato Mundial de Ralis (WRC) está a preparar-se para uma mudança sísmica em 2027, e a antecipação é palpável! Com a pausa de verão a aproximar-se, a FIA está a correr contra o tempo para finalizar os revolucionários regulamentos técnicos que prometem transformar o panorama dos ralis. Desde que revelou um ousado plano de 10 anos em dezembro passado, o órgão regulador tem trabalhado incansavelmente na refinamento das regras do WRC27, que prometem ser mais económicas e flexíveis do que nunca. Esta iniciativa visa atrair novos fabricantes e equipas para o emocionante mundo dos ralis.
Prepare-se para uma nova era onde os carros terão um limite de €345,000, entregando impressionantes 300 cavalos de potência! O design inovador contará com um chassis de estrutura espacial e componentes Rally2, enquanto o uso de materiais caros como fibra de carbono será estritamente limitado para manter os custos sob controlo. A segurança continua a ser uma prioridade, com os novos veículos a esperarem superar os atuais carros Rally1 em medidas de proteção.
Num giro dramático, a partir de 2027, os estabelecidos carros Rally2 continuarão a competir ao lado dos novos participantes WRC27, marcando uma fase de transição que eventualmente eliminará completamente a maquinaria Rally2. Os novos regulamentos permitirão que preparadores e fabricantes automóveis construam os seus próprios chassis e desenhem carroçarias únicas, abrindo caminho para uma criatividade sem precedentes no circuito de corridas.
A FIA já deu luz verde às regulamentações de carroçarias, permitindo uma diversidade de designs — desde sedãs a hatchbacks e até modelos personalizados. Os novos carros terão 20mm a mais em altura do que os seus predecessores Rally1, mantendo uma largura semelhante e pesando 1230kg, o mesmo que os atuais veículos Rally2. Com a estrutura da carroçaria definida, a FIA está agora focada em finalizar o design da gaiola de segurança, com uma série de testes de colisão agendados para garantir os mais altos padrões de segurança.
O diretor técnico da FIA, Xavier Mestelan Pinon, comentou: “Está tudo já preparado; se quiser desenhar um carro, tem toda a informação. Mas, como sempre com as regulamentações, trabalhamos nos detalhes o tempo todo.” Ele acrescentou que testes dinâmicos de impacto lateral devem confirmar o desempenho da gaiola de segurança até ao final de agosto, enfatizando a necessidade de melhorias de segurança em relação aos carros Rally2 existentes.
Olhando para o futuro, as regulamentações do WRC27 irão inicialmente centrar-se em motores de combustão interna, mas há uma expectativa sobre a flexibilidade futura em relação a sistemas de propulsão alternativos. A FIA está ativamente envolvida em discussões para potencialmente permitir que os fabricantes utilizem motores de carros de produção, avançando além dos motores turboalimentados homologados Rally2 que são atualmente o padrão.
Enquanto a Toyota está a abrir caminho com o seu conceito WRC27, a M-Sport-Ford e a Hyundai continuam indecisas. A M-Sport está a explorar opções, mas prefere fazer parceria com um fabricante, enquanto a Hyundai deixou a sua posição bem clara. No atual quadro, não estão interessados num veículo com custos limitados movido apenas por um motor Rally2 tradicional. O diretor técnico da Hyundai, Francois-Xavier Demaison, afirmou: “Vamos analisar isso se as regras forem mais abertas para o sistema de propulsão. Um fabricante como a Hyundai precisa de mais tecnologia nos carros.”
A FIA ainda não anunciou quando abrirá a porta para sistemas de propulsão alternativos, com a diretora de desportos de estrada, Emilia Abel, a declarar: “A opção está lá, os regulamentos têm o quadro para isso, mas ainda não tomámos uma decisão final sobre o assunto.” À medida que o relógio avança para 2027, o mundo dos ralis aguarda com expectativa o que promete ser um capítulo transformador na história do desporto motorizado! Mais fabricantes se juntarão à competição? Veremos um aumento da inovação tecnológica? As respostas estão à porta!