As portagens das autoestradas vão sofrer um aumento de 2,23% em 2025, tendo por base o valor da inflação homóloga sem habitação de outubro confirmado esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), acrescido dos 0,1% de compensação às concessionárias.
O valor da inflação, sem habitação, de outubro, fixou-se em 2,13%, e a isso soma-se 0,1% de compensação às concessionárias, que resulta do acordo conseguido em 2022 entre o Governo e as concessionárias de autoestradas para as compensar pelo travão a uma subida de cerca de 10%, em 2023.
A fórmula que estabelece a forma como é calculado o aumento do preço das portagens em cada ano está prevista no decreto-lei n.º 294/97 e indica que a variação a praticar em cada ano tem como referência a taxa de inflação homóloga sem habitação no continente verificada no último mês para o qual haja dados disponíveis antes de 15 de novembro, data-limite para os concessionários comunicarem ao Governo as suas propostas de preços para o ano seguinte.
Apesar deste aumento que está à vista nas portagens, recorde-se que em 2025 um conjunto de autoestradas, ex-SCUT, vão deixar de contar com portagens. Assim a partir do próximo dia 1 de janeiro os utilizadores da A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 – Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 – Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque, vão deixar de pagar portagens nestas vias.