A Peugeot pretende produzir mais modelos de vocação desportiva com a sigla GTI, recentemente recuperada para a mais aguerrida versão do e-208 (280 cv), apresentada em junho, nas 24 Horas de Le Mans. A notícia da publicação britânica Autocar cita Alain Favey, que confirma a ambição de produzir automóveis que privilegiem, sobretudo, o prazer de condução (mas todos equipados com motorizações elétricas): “a Peugeot não teria recuperado o nome se não pretendesse utilizá-lo mais”, afirmou CEO da marca do leão.
O e-208 GTI tem estreia comercial marcada para meados de 2026, e é o primeiro GTI 100% elétrico da casa gaulesa, que tinha abandonado esta denominação em 2021, quando do final de carreira da segunda geração do 308 GTI, animado por um motor 1.6 THP com 272 cv. O número um do construtor francês reconheceu, igualmente, a importância das três letras na história da Peugeot, e a ambição de utilizá-las para melhorar a sua imagem, de forma a associá-la ao prazer de condução: “O importante é garantir-se uma experiência diferenciada na categoria”.
O Alpine A290 é o concorrente direto do novo e-208 GTI, e a Peugeot adotou-o como referência durante o desenvolvimento do primeiro GTI elétrico. No entanto, e ainda segundo Alain Favey, “queremos ser os melhores, e penso vamos sê-lo”. Antecipa-se, assim, o regresso de uma rivalidade que marcou a década de 1980, com o Renault 5 GT Turbo e o Peugeot 205 GTI.











