Os sonhos de Lewis Hamilton no Grande Prémio do Canadá foram destruídos por um culpado inesperado – uma marmota. O impacto com a criatura peluda pode ter custado ao campeão mundial sete vezes até meio segundo por volta, causando um retrocesso significativo na sua corrida pelo pódio.
Durante a corrida em Montreal, o Ferrari de Hamilton atingiu a marmota na volta 12, danificando o assoalho do carro e levando a uma perda de desempenho que Hamilton teve dificuldade em explicar inicialmente. O diretor da equipa Ferrari, Fred Vasseur, revelou que o dano resultou numa perda de cerca de 20 pontos de downforce, impactando significativamente o equilíbrio e a velocidade do carro na pista.
Sentindo os efeitos do incidente com a marmota, Hamilton expressou a sua frustração com a queda notável no desempenho, estimando uma perda de mais de meio segundo por volta. Sem o retrocesso, Hamilton acreditava que poderia ter desafiado Oscar Piastri por uma posição de chegada mais elevada.
Apesar do revés, Hamilton conseguiu salvar um sexto lugar, atrás do seu colega de equipa Charles Leclerc, que terminou em quinto após decisões estratégicas controversas dentro da equipa Ferrari. Leclerc tinha defendido uma estratégia de paragem única, mas foi sobreposto em favor de uma estratégia de duas paragens que, no final, não produziu os resultados desejados.
No rescaldo da corrida, ambos os pilotos refletiram sobre as escolhas estratégicas feitas durante o Grande Prémio. Leclerc admitiu um desacordo com a equipa sobre a estratégia, mas reconheceu que outros fatores, como erros na qualificação e o trânsito, também contribuíram para o resultado final.
O Vasseur da Ferrari notou que a equipa poderia ter sido demasiado conservadora com a sua estratégia, considerando as circunstâncias de não ter o carro mais rápido na pista. Ele sugeriu que assumir mais riscos poderia ter resultado potencialmente num melhor desfecho para a equipa.
O encontro inesperado com a marmota não só acrescentou um elemento inesperado à corrida de Hamilton, mas também desencadeou debates dentro da equipa Ferrari sobre a tomada de decisões estratégicas em corridas de alto risco. À medida que a temporada de Fórmula 1 avança, as lições aprendidas no Grande Prémio do Canadá irão, sem dúvida, influenciar corridas futuras e estratégias da equipa.