Oliver Bearman Lança Ataque Feroz à Condução ‘Perigosa’ de Yuki Tsunoda Após Controvérsia no GP dos EUA
Num confronto dramático que enviou ondas de choque pela comunidade da Fórmula 1, Oliver Bearman não poupou críticas na sua condenação às táticas de condução de Yuki Tsunoda após o seu encontro conturbado no Grande Prémio dos Estados Unidos. O piloto da Haas classificou Tsunoda como “perigoso” após o seu explosivo embate na pista, acendendo um aceso debate sobre ética nas corridas e padrões de segurança em um dos eventos mais emocionantes do desporto.
Tudo aconteceu na Volta 34, onde a manobra ambiciosa de Bearman na Curva 15 se transformou em caos ao ser forçado a rodar o seu carro para evitar o Red Bull de Tsunoda. O resultado? Uma devastadora perda de duas posições, roubando-lhe o que poderia ter sido um final brilhante no circuito da Haas. Apesar de cruzar a linha em nono, a frustração de Bearman era palpável, ao acusar Tsunoda de condução imprudente durante a travagem—uma afirmação que o piloto japonês negou veementemente numa troca acesa após a corrida.
À medida que a expectativa cresce para o próximo Grande Prémio da Cidade do México, Bearman mantém-se firme na sua posição. “Sim, quero dizer, continuo a ter a mesma avaliação,” disse ele aos jornalistas, sublinhando o seu desagrado com os padrões de condução de Tsunoda. “Claro, quando terminei a corrida, não estava feliz. A curva é uma onde se podem fazer manobras perigosas sem que isso seja tão óbvio, devido à sua natureza.”
Os comentários de Bearman refletem uma preocupação profunda com a segurança dos pilotos na pista. Ele elaborou: “Essa curva está a virar para a esquerda de qualquer maneira, e você apenas diz: ‘Estou a tomar o ápice.’ Mas se olhar para cada volta, não é assim que acontece. Isso é o que preocupa, e o facto de ter travado super cedo também—é aí que se torna perigoso.”
Adicionando à tensão, Bearman enfrenta o espectro iminente de uma suspensão de corrida, pois está apenas a dois pontos de uma sanção. Ele partilhou abertamente o seu alívio sobre a possibilidade de esclarecer a situação este fim de semana. “Tem sido umas corridas difíceis, mas isso não significa necessariamente que os resultados não tenham aparecido. Estou ansioso por tirar esse alvo das minhas costas.”
Bearman, que acumulou pontos por infrações em corridas anteriores, defendeu o seu estilo de corrida. “Nunca pensei que a minha abordagem na pista fosse rígida. Tenho 10 pontos, e oito deles—definitivamente mereci quatro em Silverstone, mas isso é apenas estupidez. Outros quatro em Mónaco podem ser discutidos de qualquer forma. Não é como se estivesse a tirar pessoas da pista.”
Com as tensões a aumentar e os riscos ainda maiores, a próxima corrida na Cidade do México promete ser um campo de batalha não apenas por pontos, mas pela sobrevivência na pista. Enquanto Bearman se prepara para confrontar Tsunoda mais uma vez, fãs e colegas pilotos estarão a observar de perto. Esta rivalidade vai escalar, ou a razão vai prevalecer? Uma coisa é certa: o mundo da F1 nunca está em falta de drama, e esta rivalidade está apenas a aquecer.












