Sebastien Buemi, o renomado piloto tanto na Fórmula E como no Campeonato Mundial de Resistência da FIA, está farto dos contínuos conflitos de calendário entre as duas prestigiadas séries de corridas. Estes conflitos colocaram em risco o seu futuro no campeonato de Fórmula E totalmente elétrico.
Desde os primeiros dias da terceira temporada da Fórmula E, os conflitos entre a série elétrica e o Campeonato Mundial de Resistência têm sido um problema recorrente. Desde corridas que se sobrepõem a testes importantes até eventos maiores que coincidem entre si, pilotos como Buemi, Jean-Eric Vergne, Nyck de Vries, Norman Nato e Stoffel Vandoorne têm estado no meio desta situação.
Buemi expressou a sua frustração após o recente E-Prix de Mónaco, insinuando que se os conflitos persistirem, poderá ter de priorizar um campeonato em detrimento do outro. O piloto suíço enfatizou a necessidade de a FIA e a Fórmula E abordarem esta questão de forma séria, uma vez que não afeta apenas os pilotos, mas também compromete a integridade de ambas as competições.
Com o próximo conflito entre o double-header de Berlim da Fórmula E e as 6 Horas de São Paulo do WEC, pilotos como Buemi, de Vries e Nato são agora forçados a tomar decisões difíceis sobre qual corrida assistir. Esta situação levou a especulações sobre possíveis substituições para aqueles que optarem pelo Campeonato Mundial de Resistência em vez da Fórmula E.
Apesar dos desafios impostos por estes calendários conflitantes, alguns pilotos, como o colega de equipa de Buemi, Robin Frijns, já deixaram claro a sua escolha ao priorizar a Fórmula E. O dilema contínuo entre equilibrar compromissos na Fórmula E e no Campeonato Mundial de Resistência destaca as complexidades e sacrifícios que os pilotos têm de fazer no mundo do automobilismo.
À medida que o mundo das corridas aguarda ansiosamente uma resolução para estes conflitos de calendário, o futuro de pilotos como Buemi está em jogo. Será que a Fórmula E e a FIA encontrarão uma forma de harmonizar os seus calendários e reter talentos de topo como Buemi, ou mais pilotos serão forçados a escolher lados nesta batalha de alto risco pela supremacia nas corridas?