Christian Horner, o Team Principal da Red Bull Racing, lançou uma crítica à McLaren após o Grande Prémio do Japão, acusando a equipa de ter um “problema” ao ter dois pilotos a lutar pelo título mundial. Horner apontou que a decisão da McLaren de não emitir ordens de equipa pode ter custado pontos valiosos na luta pelo campeonato.
Durante a corrida em Suzuka, os pilotos da McLaren, Lando Norris e Oscar Piastri, pressionaram Max Verstappen da Red Bull, com Piastri a expressar até a sua crença de que tinha ritmo para desafiar o líder da corrida. No entanto, a McLaren optou por não intervir, permitindo que os companheiros de equipa terminassem em segundo e terceiro, atrás de Verstappen.
Horner sugeriu que a abordagem da McLaren de deixar os seus pilotos correrem um contra o outro poderia ser prejudicial na sua busca pelo campeonato, afirmando: “Acho que a dificuldade que eles têm é que fizeram uma cama onde vão deixá-los correr. Portanto, esse é o compromisso que inevitavelmente vem com isso.”
A crítica à McLaren não parou por aí, uma vez que o ex-piloto de F1 Jacques Villeneuve acusou a equipa de não ser agressiva o suficiente na sua estratégia, afirmando que estavam “a tentar não ganhar” ao espelhar a estratégia de pit stop de Verstappen com Norris.
Apesar da forte formação de pilotos da McLaren a pressionar-se mutuamente para se destacarem, Horner acredita que a recusa da equipa em priorizar um piloto em detrimento do outro pode prejudicar as suas hipóteses na luta pelo campeonato. Ele destacou a importância de ordens de equipa claras, contrastando a abordagem da McLaren com a estratégia da Red Bull de fazer de Verstappen a prioridade clara.
À medida que a competição se intensifica na temporada de F1 de 2025, as tensões entre as equipas tornam-se mais evidentes, com cada decisão e movimento estratégico a serem alvo de intensa escrutínio. Os comentários de Horner servem como um lembrete contundente da natureza implacável da Fórmula 1 e da incessante busca pela vitória a todo custo.