Estão quase a passar-se dez anos desde que um grave acidente de esqui tirou Michael Schumacher da vida pública – não se sabendo do seu estado de saúde desde então, apesar de alguma informação e contra-informação ao longo deste tempo todo.
A família e representantes do heptacampeão do mundo de Fórmula 1 nunca partilharam muito sobre o seu estado, com muito sigilo em torno do assunto – inclusive ao nível de visitas, que são limitadas a um círculo muito restrito e próximo da família.
Felix Damm, advogado dos Schumacher, explicou agora à LTO que foi ponderado apresentar um boletim de saúde informativo, mas reconheceu que isso nunca terminaria verdadeiramente com as questões, nem deixaria o assunto passar:
– Sempre foi uma questão de proeteger informação privada. É claro que tivemos muitas discussões acerca de como o fazer. Também considerámos se um anúncio final sobre o estado de saúde do Michael poderia ser o caminho certo. Mas não teria sido o final e teriam existido «relatórios superficiais» permanentemente atualizados. Porque enquanto pessoa afetada, não está nas tuas mãos dizer à imprensa para acabar com o assunto. A imprensa poderia pegar num relatório assim uma e outra vez e perguntar: «E como é que ele está agora», um, dois, três meses, ou anos depois do relatório. E se depois quiséssemos agir contra estas notícias, teríamos de lidar com o argumento de auto-abertura voluntária’.