Yuki Tsunoda Fala: O Arrependimento Coração Partido de Deixar para Trás um “Carro Bastante Bom F***ing”
No mundo de alta octanagem da Fórmula 1, onde cada milissegundo conta, Yuki Tsunoda expôs um arrependimento pungente após a sua breve passagem pela ilustre equipa Red Bull Racing. O piloto japonês, que foi promovido para a prestigiada equipa em 2025 após quatro temporadas desafiadoras com a equipa baseada em Faenza, admitiu que a única coisa que o atormenta não é a pressão de competir contra titãs como Max Verstappen, mas sim o peso emocional de abandonar o “carro bastante bom f***ing” conhecido como VCARB.
A promoção de Tsunoda foi saudada como um marco significativo na sua carreira, marcando o que muitos esperavam que fosse a sua ascensão aos altos escalões do automobilismo. Mas a realidade provou ser um duro despertar, pois ele lutou para acompanhar Verstappen no RB21 e acabou por perder o seu lugar para a estrela em ascensão, Isack Hadjar. A decisão deixou Tsunoda a enfrentar um futuro incerto para a temporada de 2026, relegado a um papel de teste e reserva na potência de Milton Keynes.
Refletindo sobre o seu tempo na Red Bull, o sentimento de Tsunoda ecoou o peso emocional das oportunidades perdidas. “Provavelmente disse que não tinha arrependimentos,” confidenciou ele, falando com a imprensa, “mas o único arrependimento que tenho é de ter perdido aquele carro bastante bom f***ing em VCARB.” A sua ligação ao VCARB-02 é profunda, pois representa anos de desenvolvimento e trabalho árduo. “É como se estivesse a deitar fora os teus filhos, o teu bebé,” lamentou. “Aquele carro tem o meu ADN dentro dele. Perder isso e não alcançar o nível que almejávamos é algo que realmente sinto falta.”
A sombra do seu tumultuoso período na Red Bull é ainda mais complicada pela memória assombrante de um acidente crucial durante o Q1 em Imola. Este incidente não só manchou a sua confiança, como também contribuiu para uma luta difícil por atualizações durante a temporada. Tsunoda revelou que Verstappen foi o único beneficiário de atualizações durante esta fase crítica, deixando-o em desvantagem. No entanto, ele continua orgulhoso da sua capacidade de encurtar a distância quando as condições eram iguais. “Quando todas as peças e carros eram iguais, eu conseguia ficar muito mais perto dele,” afirmou Tsunoda. “Não posso negar que ele é o melhor piloto do grupo, mas estou feliz por ter conseguido alcançar rapidamente.”
Apesar das frustrações, especialmente com o acidente em Imola que descreve como “desnecessário,” Tsunoda acredita que cresceu imensamente como piloto. “Olho para trás em Imola com muita frustração,” admitiu, mas também notou as lições aprendidas ao longo da temporada. “Os resultados podem parecer maus, especialmente em comparação com Verstappen, mas se analisarmos o desempenho, eu estava a aproximar-me dele de forma significativa. E assim que tive o mesmo carro, fui muito competitivo.”
Enquanto Tsunoda se prepara para um novo capítulo como piloto de testes e reserva, as memórias do VCARB e a sua feroz determinação em competir vão, sem dúvida, alimentar a sua busca por redenção. Com o panorama competitivo da F1 a tornar-se cada vez mais feroz, a jornada de Tsunoda serve como um lembrete da busca incansável pela excelência que define o desporto. Ao refletir sobre uma temporada repleta de promessas e arrependimentos, uma coisa é clara: Yuki Tsunoda ainda não terminou. O rugido dos motores pode estar silencioso por agora, mas este jovem talento está preparado para um regresso estrondoso.









