Está marcado para o início de 2026 o arranque da produção (em Brastislava, na Eslováquia), e consequente comercialização (primeiras entregas a clientes a partir de abril), da quarta geração do Porsche Cayenne, que coexistirá com o seu antecessor na oferta da marca. Isto porque o modelo nascido em 2017 é o que conta com motores de combustão e híbridos plug-in, os mais procurados nos mercados mais representativos em termos de vendas (China, EUA e Europa), ao passo que o agora revelado apenas propõe motorizações 100% elétricas: no lançamento, as que animam as versões Cayenne (408 cv ou 442 cv, para 835 Nm de binário máximo) e Cayenne Turbo (857 cv ou 1156 cv, para 1500 Nm) – a que se juntarão mais opções ainda no próximo ano, assim como a variante de carroçaria com perfil de coupé.




Sendo o Porsche de produção em série mais potente de sempre, batendo, mesmo, o máximo disponível de 1108 cv, momentaneamente, no Taycan Turbo GT (1034 cv em overboost e com Launch Control ativado, 789 cv em condições normais!), o Cayenne Turbo anuncia um mínimo de 857 cv, e um máximo de 1156 cv (e a função o “Push-to-Pass” produz 176 cv durante 10 segundos). Nas duas versões de lançamento, um motor por eixo e quatro rodas motrizes; e bateria a 800 V com 113 kWh de capacidade, para uma autonomia de até 642 km no Cayenne (835 Nm de binário máximo), e de até 627 km no Cayenne Turbo (1500 Nm de binário máximo) – a qual pode receber carga rápida até 400 kW; num posto a 200 kW, consegue recuperar de 10%-80% da capacidade em 16 minutos; além de também poder ser recarregada através do carregador de bordo a 11 kW (a partir de 2026, em opção, carregador embarcado de 22 kW, e introdução da o carregamento por indução, até 11 kW, sistema com placa para instalar no piso de uma garagem, por exemplo, e que custará cerca de €5000.
Fazendo uso do controlo Drive Modes no volante, ou do monitor central tátil, é possível optar entre quatro modos de condução para selecionar: Comfort, Normal, Sport e Offroad. Na versão de topo, aletas laterais móveis (ativadas aos 55 km/h) otimizam o desempenho, trazem inscritas as coordenadas do túnel de vento do centro técnico da Porsche de Weissach. Assente numa variante otimizada da plataforma PPE (Premium Platform Electric), já conhecida do Macan Electric, e do seu “primo direito” Audi Q6 e-tron, o novo Cayenne é marcado por mais um número impressionante: até 600 kW de recuperação de energia em desaceleração e travagem, como acontece nos monolugares 9XX Electric com que a Porsche compete no Mundial de Fórmula E.




Com 4979 mm de comprimento, e 3020 mm de distância entre eixos, o novel Cayenne é 49 mm mais comprido, e 35 mm maior entre eixos, do que o seu predecessor, dispõe de um compartimento sob o capot (o “frunk”) com 90 litros, e uma bagageira cuja capacidade varia entre 781-1598 litros. No lote de novidades no interior, destaquem-se o apoio central de braços e os painéis das portas aquecidos; os bancos traseiros reguláveis eletricamente; o maior tejadilho panorâmico em vidro da Porsche (com tecnologia de níveis variáveis de opacidade e transparência por zonas); e os chamados Mood Modes (Dynamic, Urban, Journey, Relaxation, Entertainment e Focus), que adaptam a iluminação, a climatização, o som, e os bancos, ao estado de espírito quer do condutor, quer dos passageiros, mudando, radicalmente, o ambiente a bordo.








