Com chegada a Portugal prevista apenas para setembro de 2026, a Toyota acaba de apresentar a nona geração da Hilux, pick-up que faz parte do seu portfólio desde 1968, e, agora, apenas é proposta na configuração de cabina dupla. Mas há muito mais novidades para conhecer, nomeadamente no capítulo das motorizações: a par da versão animada pelo quatro cilindros turbodiesel de 2,8 litros com sistema híbrido a 48 V, uma inédita derivação 100% elétrica, animada por dois motores (um por eixo), o que lhe garante, desde logo, a tração integral, gerida pelo sistema Multi-Terrain Select, que permite a respetiva adaptação a diversos tipos de terrenos, ao atuar sobre a repartição do binário, e sobre o funcionamento dos travões.
A potência disponibilizada pela nova Hilux elétrica ainda não foi divulgada, mas sabe-se já que anuncia uma capacidade de carga de 715 kg, e uma capacidade de reboque de 1600 kg. A alimentar os motores está uma bateria com 59,2 kWh de capacidade, o que permite reivindicar até 240 km de autonomia (dado provisório, por não existir, ainda, homologação WLTP).


A marca nipónica confirmou, igualmente, o lançamento da nova Hilux numa variante a hidrogénio, com tecnologia de pilha de combustível (fuel cells), cuja introdução no mercado está prevista apenas para 2028.
A Hilux da nova geração adota um visual notoriamente distinto do da anterior, nomeadamente na secção dianteira, onde sobressaem o formato dos faróis, e a barra central com o nome da marca nipónica. Todas as versões passam a contar com degrau traseiro, para um mais fácil acesso ao interior; e, pela primeira vez, não existem versões sem direção assistida.
Prometido está, de igual modo, um aumento notório da qualidade real e percebida, com a equipa que trabalhou no desenvolvimento do modelo a ter o Land Cruiser como modelo de referência. Por isso, consola central e painel de bordo de novo desenho, e ecrãs digitais para a instrumentação e para comando do sistema de infoentretenimento, ambos com 12,3’’. E também estão disponíveis diversos serviços conectados e remotos (através da aplicação MyToyota), o que é muito útil, particularmente, para os gestores de frota, devido aos registos de dados sobre localização, consumos de combustível e níveis de carga nas baterias, históricos de viagens, e estilos da condução, de até 10 viaturas.










