A Crítica Ácida de Nico Rosberg a Lance Stroll: O Desempenho de Alonso Está Subestimado?
Num duro reprimenda, o campeão mundial de Fórmula 1 de 2016, Nico Rosberg, provocou uma tempestade ao criticar Lance Stroll, da Aston Martin, questionando a validade do desempenho de Fernando Alonso em comparação com um colega de equipa pouco impressionante. Os comentários de Rosberg, feitos durante uma transmissão ao vivo do Grande Prémio de Abu Dhabi, foram contundentes, sugerindo que as capacidades de Alonso não podem ser avaliadas com precisão devido à disparidade de níveis de habilidade entre ele e Stroll.
Apesar de ter 44 anos, Alonso tem mostrado uma impressionante temporada de 2025, qualificando-se consistentemente à frente de Stroll em todas as corridas e acumulando uns respeitáveis 48 pontos numa máquina da Aston Martin que deixa a desejar. Isto levanta a tentadora possibilidade de que, com a chegada de novas regulamentações em 2026 e o toque de design experiente de Adrian Newey, Alonso possa potencialmente lutar pela monumental 33ª vitória da sua carreira.
No entanto, Rosberg não está convencido. Ele comentou de forma incisiva: “Fernando não tem um colega de equipa ao nível de Charles Leclerc, certo? Ou Max Verstappen, sim? Ou Lando Norris, por isso é muito difícil avaliar corretamente o seu nível de desempenho.” Esta crítica destaca uma narrativa preocupante para Stroll, que tem sido consistentemente ofuscado pelo lendário Alonso ao longo das suas três temporadas como colegas de equipa. Enquanto Alonso brilha, Stroll parece lutar, levantando questões sobre a sua posição no desporto.
O cenário contrastante para Lewis Hamilton—que está a lutar contra o brilhante Charles Leclerc—realça ainda mais o ponto de Rosberg. O ex-piloto da Mercedes acredita que as dificuldades de Hamilton são amplificadas quando medidas em relação a um rival formidável, ao contrário da situação de Alonso. “Não é uma comparação justa,” concluiu Rosberg, sublinhando as dinâmicas distorcidas em jogo.
Enquanto os fãs ponderam se Alonso pode conquistar uma vitória numa corrida em 2026, a sua carreira, que começou em 2001 com a Minardi, continua a ser uma das mais notáveis na história da F1. Dois campeonatos do mundo com a Renault e um número sem precedentes de entradas em corridas solidificam o seu legado. No entanto, a perspetiva de um terceiro título mundial pode estar a escorregar. A última vitória de Alonso remonta ao Grande Prémio de Espanha de 2013, mas o seu contrato com a Aston Martin vai até ao final da próxima temporada—e potencialmente além.
O próprio Alonso deu a entender as suas intenções futuras. Ele afirmou que, se a Aston Martin conseguir entregar um carro competitivo capaz de lutar por vitórias em corridas em 2026, ficaria contente em retirar-se com dignidade. Por outro lado, se a equipa continuar a lutar apenas por lugares no top 10, a superestrela espanhola poderá prolongar a sua permanência no desporto, desafiando os limites convencionais de idade e desempenho.
Com o panorama da F1 a mudar dramaticamente e novas regulamentações à vista, a questão permanece: conseguirá Alonso elevar-se à altura da situação e provar que Rosberg está errado? À medida que a tensão aumenta, todos os olhos estarão voltados para o lendário piloto e o seu colega de equipa pouco impressionante, Lance Stroll, no que promete ser um emocionante próximo capítulo na história da Fórmula 1.









