Uma ameaça iminente paira sobre a FIA, à medida que as propostas controversas de Mohammed Ben Sulayem suscitam receios de um “período sombrio” dentro da organização. Um membro fundador da FIA emitiu um aviso claro, prevendo falhas de governança e retrocesso democrático se as alterações ao estatuto de Sulayem forem aprovadas na próxima reunião da Assembleia Geral em Macau.
As mudanças propostas, incluindo restrições a candidatos com preocupações de integridade e poderes ampliados para o presidente, geraram uma preocupação generalizada entre os membros da FIA. O OAMTC austríaco levantou alarmes sobre o potencial dano à integridade da organização, citando um histórico de erros e falhas de governança dentro da liderança da FIA.
Numa carta contundente dirigida aos membros do Conselho Mundial da FIA, o OAMTC enfatizou a necessidade de rejeitar as reformas, instando a uma avaliação mais aprofundada após a próxima eleição. A carta destacou controvérsias passadas e expressou ceticismo em relação às garantias de Sulayem de que as revisões beneficiariam a FIA.
À medida que as tensões aumentam antes da votação crucial, o OAMTC advertiu que aprovar as mudanças poderia mergulhar a FIA em um “período sombrio de retrocesso democrático.” A carta sublinhou os riscos de alienar membros, partes interessadas e potenciais parceiros, pintando um quadro sombrio das consequências de avançar com as reformas controversas.
Apesar das alegações de Ben Sulayem de que os estatutos propostos fortaleceriam a organização, vozes dissidentes dentro da FIA continuam a expressar preocupações sobre as potenciais ramificações das mudanças. Com o futuro da FIA em jogo, a decisão iminente na reunião da Assembleia Geral ameaça remodelar o panorama da governança do desporto automóvel internacional.