As vendas de automóveis 100% elétricos continua a crescer em Portugal e só em 2023, foram comercializados 36 331 veículos ligeiros de passageiros, o que continua a contribuir para novos recordes da rede de carregamento público, Mobi.E.
Segundo os dados revelados pela empresa, em 2023 foram registados mais de 3,7 milhões de carregamentos de veículos elétricos, o que representa um aumento de 68% face aos dados registados em 2022.
Os consumos de energia, face ao período homólogo, aumentaram 95%, fixando-se em cerca de 71 500 MWh. O número de utilizadores também cresce 69%, com um total de 174 500 utilizadores a carregarem o seu veículo pelo menos uma vez num dos pontos da rede, durante o ano passado.
“Em 2023, a infraestrutura de carregamento de acesso público continuou a crescer a ritmo acelerado numa média de 25 postos instalados por semana, aumentando cerca de 1300 postos. No final do ano, a rede Mobi.E dispunha de cerca de 4450 postos de carregamento e mais de 7800 pontos de carregamento de acesso público”, acrescenta a empresa em comunicado.
Em termos de potência disponível, a rede de carregamento conta com cerca de 248 mil kW, “cerca de 13% acima do imposto pelo Regulamento Europeu”.
Neste momento, 37% da rede Mobi.E de acesso público é constituída por postos de carregamento rápido ou ultrarrápido, isto é, com potências superiores a 22 kW.
Nota de registo também para o significativo aumento dos postos de acesso privado ligados à rede Mobi.E, denominados Detentores de Pontos de Carregamento (DPC), que, ao longo do ano, mais do que duplicaram (+110%) ultrapassando, no final de 2023, os 1700, demonstrando que esta é cada vez mais uma boa solução para os carregamentos residenciais e empresariais.
“A mobilidade elétrica em Portugal tem vindo a crescer de forma exponencial, algo que estes resultados demonstram. Os números ilustram a nossa capacidade em darmos resposta a um aumento cada vez mais significativo da procura e da adesão a esta forma de mobilidade sustentável. O investimento que será feito na rede Mobi.E ao longo dos próximos anos irá permitir um alcance cada vez mais reforçado da rede de carregamentos”, refere Luís Barroso, presidente da Mobi.E.