O problema, que também afetou a equipe cliente Williams, mas não a McLaren e a Aston Martin, deixou a equipe perplexa. Durante o recente Grande Prêmio do Bahrain, os carros da Mercedes, conduzidos por George Russell e Lewis Hamilton, enfrentaram problemas imprevistos de superaquecimento, resultando em um quinto e sétimo lugar, respectivamente. O problema, que também afetou a equipe cliente Williams, mas não a McLaren e a Aston Martin, deixou a equipe perplexa. James Allison, Diretor Técnico da Mercedes, expressou a perplexidade da equipe, afirmando: “Essa foi a maior incógnita não respondida do fim de semana. Experimentamos temperaturas significativamente mais altas durante a corrida do que havíamos previsto.” Allison destacou as dificuldades em prever com precisão as necessidades de resfriamento, observando que as condições durante o fim de semana foram inesperadamente diferentes do que havia sido encontrado durante os testes de inverno e as sessões de treinos. Apesar das previsões meteorológicas precisas e da familiaridade com os níveis de resfriamento, os carros ainda superaqueceram, desviando significativamente das temperaturas esperadas. “O fato de estarmos errados em mais de alguns graus é altamente incomum e bastante prejudicial”, comentou Allison, enfatizando o impacto negativo no desempenho dos carros e a necessidade de minimizar danos ao motor, reduzindo a potência. O superaquecimento não apenas exigiu mudanças no estilo de pilotagem, mas também comprometeu a temperatura dos pneus e os tempos de volta. Allison enfatizou a urgência de identificar e resolver a causa para evitar recorrências. Toto Wolff, chefe da equipe Mercedes, estimou que o impacto seja uma perda de aproximadamente 0,5 segundos por volta, enquanto Andrew Shovlin, diretor de engenharia no local, confirmou um déficit significativo de tempo de volta, embora ligeiramente variável. Shovlin também especulou sobre os resultados potenciais se o problema de superaquecimento não tivesse ocorrido, especialmente para Russell e Hamilton, que enfrentaram desafios adicionais devido às suas posições de largada e problemas de gerenciamento de pneus. A Mercedes agora está focada em investigar os fatores limitados que podem ter contribuído para o aumento da temperatura, com o objetivo de corrigir o problema e evitar futuros contratempos de desempenho. Essa situação destaca as margens estreitas nas corridas de Fórmula 1, onde até mesmo pequenos erros de cálculo podem ter efeitos significativos nos resultados da corrida.
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