Max Verstappen garantiu este sábado o seu terceiro título mundial de Fórmula 1. A corrida sprint do GP do Qatar bastou para fechar as contas em Losail, algo que já era muito provável de acontecer tendo em conta a matemática envolvida. O abandono de Sergio Pérez (Red Bulls) chegou desde logo para Verstappen ser campeão, vindo depois a cortar a meta segundo atrás de Oscar Piastri (McLaren).
O holandês estreou-se na classe rainha em 2015 com apenas 17 anos e desde cedo demonstrou ser um talento acima da média – tanto que a meio do ano seguinte foi logo promovido da Toro Rosso para a Red Bull e à primeira tentativa na equipa principal ganhou uma corrida.
Sempre forte candidato aos pódios com a equipa de Milton Keynes, Verstappen passou por uma fase de amadurecimento e, em 2021, teve finalmente material para cessar o domínio da Mercedes e de Lewis Hamilton arrebatando o seu primeiro título – no controverso GP de Abu Dhabi.
Com as novas regras introduzidas no ano passado, a Red Bull ficou claramente um passo à frente da concorrência, e em 2022 Verstappen foi dominador para ser bicampeão quando ainda faltavam algumas corridas para o fim.
Este ano, o domínio foi ainda maior, com vários marcos e recordes – como o de dez vitórias consecutivas do piloto e 15 da equipa. Sem oposição à altura incluindo do colega Pérez, o terceiro título agora conquistado por Verstappen era visto como uma quase certeza há alguns meses, chegando quando ainda faltam cinco rondas – seis, contando com a corrida principal do Qatar.
Ao ser campeão pela terceira vez, Verstappen atinge o patamar de lendas como Ayrton Senna, Nelson Piquet, Niki Lauda ou Alberto Ascari. É também o quinto da história a conseguir mais do que dois campeonatos de forma consecutiva.