Mais de 16 mil de condutores foram apanhados em excesso de velocidade durante os a campanha “Viajar sem pressa”, que decorreu entre 3 e 9 de dezembro e que envolveu a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP).
A campanha da responsabilidade da ANSR, GNR e a PSP controlou “ 5 milhões de veículos, 4,7 milhões dos quais pelo Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO), da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária”.
Em comunicado as autoridades esclarecem que “16,7 mil circulavam com excesso de velocidade, dos quais 5,1 mil foram detetados pelos radares das Forças de Segurança e 11,6 mil pelos da ANSR”.
A ANSR adianta ainda que no período da campanha “foram registados um total de 2814 acidentes, de que resultaram nove vítimas mortais, 41 feridos graves e 873 feridos leves”.
Relativamente ao período homólogo de 2023, verificaram-se menos 156 acidentes, mais uma vítima mortal, menos seis feridos graves e mais 107 feridos leves.
A nota conjunta da ANSR, GNR e PSP adianta ainda a que durante o período da campanha, que visou alertar os condutores e passageiros para o perigo do excesso de velocidade, tendo sido sensibilizados 423 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas mensagens como “A velocidade é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais” e “Numa viagem de 10 quilómetros (km), viajar a 45 Km/hora ou a 50 km/hora permite ganhar apenas 1 minuto e 20 segundos”.
Esta foi a última das 12 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas no âmbito do Plano Nacional de Fiscalização (PNF) que decorreram ao longo de 2024, tendo sido realizadas 54 ações, durante as quais cerca de 6900 pessoas foram sensibilizadas presencialmente. Quanto a ações de fiscalização, o número de condutores fiscalizados presencialmente foi de 624,5 mil, enquanto cerca de 49,9 milhões de veículos foram fiscalizados por radar.