Ausente das grandes conquistas de títulos de Fórmula 1 desde 2008, a Ferrari tarda em regressar verdadeiramente à luta pelos títulos. Depois da boa campanha de 2022, parecia ser possível lançar a candidatura este ano, mas mesmo com a nova liderança do chefe de equipa Frédéric Vasseur os resultados e desempenhos pioraram.
Perante a pressão de resultados, as trocas de líder têm sido algo comuns na Scuderia ao longo dos últimos anos. Um dos que durou mais tempo à frente dos destinos da equipa de Maranello foi Jean Todt, que defendeu ao Canal+ que mudar frequentemente pode não ser positivo:
– A Ferrari é uma equipa que é um pouco diferente porque cria emoção e paixão como nenhuma outra. Então, se não funciona, a tendência é que com a pressão da imprensa e dos tifosi [adeptos] que temos para mudar [de líder] não é necessariamente uma coisa boa’.
Todt não tem dúvidas que a estabilidade foi um ingrediente chave nos anos de sucesso durante os quais liderou a Ferrari: ‘Penso que na altura em que eu fui o chefe, uma das vantagens que pude ter e que depois nos permitiram ter sucesso foi precisamente que pudemos beneficiar da estabilidade’.