Num surpreendente desfecho na gala de entrega de prémios da FIA, Isack Hadjar, a promissora nova cara da Red Bull Racing, foi ignorado para o cobiçado prémio de Novato do Ano. Em vez disso, foi Rafael Camara, a sensação brasileira que dominou o circuito da F3 em 2025, quem levou para casa as honras numa noite que deveria celebrar as estrelas em ascensão no automobilismo.
Hadjar, um piloto franco-argelino, teve uma temporada de estreia estelar com os Racing Bulls na F1 2025. Ele terminou como o vice-campeão no ferozmente competitivo campeonato da F2, perdendo por pouco para Gabriel Bortoleto da Sauber. Os destaques da sua temporada incluíram um emocionante pódio no Grande Prémio da Holanda em Zandvoort, onde conquistou o terceiro lugar e ajudou a sua equipa a assegurar 51 pontos dos 92 pontos totais dos Racing Bulls, impulsionando-os à frente da Aston Martin na classificação dos construtores.
Num emocionante desenrolar de eventos, a Red Bull Racing anunciou apenas dias antes do Grande Prémio de Abu Dhabi, que encerrava a temporada, que Hadjar subiria para a equipa principal na próxima temporada, assumindo a monumental tarefa de fazer par com o campeão em título Max Verstappen. Esta promoção marca um marco significativo na carreira de Hadjar, especialmente porque ele substitui Yuki Tsunoda, que foi relegado para um papel de teste e reserva para a próxima temporada de 2026.
Apesar das impressionantes conquistas de Hadjar, a decisão da FIA de atribuir o título de Novato do Ano a Rafael Camara deixou muitos a coçar a cabeça. O piloto brasileiro de 20 anos, que conquistou o título da F3 na sua temporada de estreia com quatro vitórias, é uma estrela em ascensão dentro do programa júnior da Ferrari. A notável jornada de Camara começou apenas um ano antes, quando triunfou no Campeonato Europeu de Fórmula Regional com a Prema.
A gala, realizada no Uzbequistão, foi uma celebração de talento, mas a exclusão de Hadjar na atribuição de prémios gerou controvérsia. Enquanto Oscar Piastri continua a ser o último estreante na F1 a conquistar o prémio de Novato do Ano em 2023, as conquistas de Hadjar na última temporada demonstraram uma habilidade e potencial inegáveis que muitos acreditam merecerem reconhecimento.
Enquanto os entusiastas do desporto motorizado especulam sobre as implicações desta decisão, uma coisa é clara: Isack Hadjar está numa ascensão meteórica e, embora não tenha recebido o título de novato, o seu futuro na Fórmula 1 é indiscutivelmente brilhante. O mundo estará a observar atentamente enquanto ele embarca neste próximo capítulo com a Red Bull Racing, com a esperança de que a FIA possa em breve reconhecer o seu incrível talento e contribuições para o desporto.









