A Renault optou por colocar a marca Alpine na Fórmula 1 em 2021, no sentido de fazer crescer a identidade desportiva do grupo. O investimento tem sido forte, mas os resultados demoram a ser os desejados e este ano houve até uma quebra de competitividade. Nada que faça o projeto ficar em perigo, garantiu o diretor Bruno Famin.
Em declarações à RTBF, o responsável afirmou: ‘Estou um bocado desapontado. Tínhamos ambições que eram muito mais elevadas do que o que mostrámos. Temos muito claramente de olhar para 2024 para garantir um ano melhor. Fizemos alguns pódios, mas sabemos que não tivemos o nível que queríamos. Também tivemos várias mudanças, por isso espero que possamos construir e dar a volta na próxima época’.
Além da temporada aquém das expectativas, houve ainda a venda de parte da equipa a um grupo de vários atores e desportistas de alto nível bem conhecidos internacionalmente. Além do mais, há o projeto LMDh no Mundial de Resistência (WEC). Nada que signifique o fim do interesse pela F1, garantiu Famin citado pelo jornal Marca:
– A F1 e a nossa estratégia de marketing não podem ser separados. Tudo o resto são interpretações que os jornalistas fazem. Queremos desenvolver uma marca desportiva pelo mundo, não apenas no Oeste de França. E escolhemos a Fórmula 1 e a resistência para desenvolver essa consciência de marca’.