Destinado ao segmento dos citadinos elétricos, o Super-N foi uma das estrelas da Honda no Salão da Mobilidade do Japão, mas sabe-se já não chegará à Europa continental, por ter como únicos destinos o seu país natal, os restantes mercados asiáticos, e o Reino Unido (onde tem início de comercialização previsto para 2026). Com dimensões compactas, e uma aparência nostálgica, destina-se, primordialmente, ao segmento japonês dos kei-car (modelos de âmbito urbano, obrigados a cumprir um conjunto de regras locais, nomeadamente no que às dimensões exteriores diz respeito, para enquanto tal poderem ser considerados), tem por base a plataforma mais leve da gama de automóveis “Kei” da Série N, vendida no Japão, e foi inicialmente exibido como Super EV Concept no Festival de Velocidade de Goodwood, em meados deste ano.
O visual exterior, embora notoriamente marcados pelas dimensões muito contidas, é robustecido pelos alargamentos da carroçaria, pelos pára-choques salientes, e pelas jantes desportivas – não faltando, até, as pinças de travão pintadas de vermelho. No interior, a aparência desportiva também é evidente nos bancos com acentuado apoio lateral e detalhes em azul, e no painel de instrumentos horizontal e simples. De acordo com a marca, o Super-N terá um modo “Boost”, que não só aumenta temporariamente a potência entregue às rodas, como simula passagens de caixas através do Active Sound Control.
O não existirem, para já, planos para alargar a comercialização do Super-N a outros mercados europeus, que não o do Reino Unido, poderá dever-se ao facto de ter volante à direita, característica comum ao mercado japonês, a outros países da Ásia, e ao Reino Unido. Porém, a Honda adianta que “o sucesso deste novo modelo irá ajudar a perceber a apetência dos clientes da região por pequenos elétricos a lançar no futuro”.












