A Honda está a trabalhar no desenvolvimento de um novo motor com arquitetura de 6 cilindros em V. para a próxima geração de automóveis de grandes dimensões equipados com sistemas híbridos, que venderá nos EUA apenas a partir de 2027. A marca nipónica antecipa uma combinação excecional de prestações e capacidade de reboque, características muito valorizadas naquele mercado.
Desconhecem-se, ainda, a potência e o binário, mas a Honda antecipa uma eficiência muito acima da média, de até mais 30% do que nos motores térmicos equivalentes. Para além deste benefício, a marca reivindica que a capacidade de resposta, devido ao apoio elétrico, aumentará cerca de 10%. Esta motorização híbrida deverá equipar o Pilot (SUV), a Ridgeline (pick-up) e o Odyssey (monovolume). Segundo e terceiro estão em final de carreira, e o primeiro foi modernizado recentemente.


A Honda, adotando o mesmo tipo de abordagem de outros fabricantes, investe no desenvolvimento dos motores de combustão interna dos sistemas híbridos, mas a marca não renuncia aos motores térmicos convencionais, por serem importantes em países como os EUA, que registam uma estagnação na procura (e nas vendas) de carros elétricos. A marca também está a trabalhar numa nova geração de motores de 4 cilindros, com 1,5 e 2,0 litros, mais à medida do mercado europeu, onde também poderão equipar uma nova geração de modelos com motorizações híbridas.








