Durante mais de três décadas, o carro vencedor da Daytona 500 permaneceu no Daytona International Speedway, consagrado no museu da pista para que os fãs pudessem admirar durante um ano inteiro. É uma tradição respeitada da NASCAR—uma que preserva as cicatrizes da batalha, desde o confete até o metal amassado, como um troféu congelado no tempo.
Mas este ano? A Hendrick Motorsports acaba de mudar as regras do jogo.
Num movimento sem precedentes, o Chevrolet Camaro que venceu a Daytona 500 de 2024 com William Byron está a caminho de casa, em Charlotte, em vez de ficar em Daytona. E se alguém ia desafiar o status quo, seria Rick Hendrick, o proprietário de equipa mais dominante da história da NASCAR.
Uma Tradição Quebrada, Uma Declaração Feita
A tradição de deixar o carro vencedor em Daytona é sagrada—é uma oportunidade para os fãs se aproximarem da história. A máquina espancada, maltratada e vitoriosa está em exibição, um testemunho da dura batalha que é A Grande Corrida Americana.
Mas a Hendrick Motorsports, uma equipa com 14 campeonatos da Cup Series e 301 vitórias, tinha outros planos. Em vez de deixar o No. 24 Chevrolet vencedor de Byron para trás, eles embalaram-no, carregaram-no no seu reboque e trouxeram-no de volta a Charlotte.
Porquê? Porque HMS não é apenas uma parte da história da NASCAR—eles são a história da NASCAR.
Isso não foi um acidente. Isso não foi uma omissão. Isso foi um movimento de poder.
A vitória de Byron marcou a primeira vitória da Hendrick no Daytona 500 em uma década, tornando-se um momento monumental para a equipa. E com a HMS já a enviar o carro vencedor de Byron de 2025 para Daytona de acordo com a tradição, viram uma oportunidade:
Por que deixar um dos seus carros mais icónicos na Florida quando pode ser celebrado na sede da Hendrick Motorsports, ao lado das maiores máquinas da história da NASCAR?
O Legado do No. 24 e o Museu da Grandeza da Hendrick
A vitória de Byron no Daytona 500 de 2024 não foi apenas uma vitória qualquer—foi um retrocesso histórico.
O No. 24 Camaro, adornado com um esquema de cores vermelho e branco flamejante, foi uma homenagem moderna ao lendário DuPont Chevrolet de Jeff Gordon, vencedor do Daytona 500 em 2005. Enquanto o carro de Gordon estava envolto em preto com chamas azuis e amarelas, a máquina de Byron inverteu as cores, significando “mesmo sucesso, nova era.”
E onde mais poderia pertencer um carro tão icónico?
O museu da Hendrick é um santuário da grandeza.
- A primeira vitória de Jimmie Johnson no Auto Club Speedway
- A última vitória de Terry Labonte em Darlington em 2003
- O carro vencedor de Jeff Gordon no Daytona 500 de 2005—um dos carros de stock mais famosos de todos os tempos
Agora, o Camaro de 2024 de Byron junta-se a essa elite.
Mensagem da Hendrick: Nós Fazemos História, Nós Possuímos a História
Isso não foi apenas uma decisão logística—foi uma declaração.
Rick Hendrick, que já detém o recorde de mais vitórias no Daytona 500 por um proprietário de equipa, acaba de solidificar o seu domínio na história da NASCAR.
Ao trazer de volta o carro vencedor de Byron de 2024 para Charlotte, Hendrick está a controlar o legado—lembrando ao mundo que quando se pensa na dominância dos carros de stock, pensa-se na Hendrick Motorsports.
Uma Jogada de Poder Que Será Lembrada
Isso não é apenas sobre onde um carro estará no próximo ano. É sobre reescrever as regras.
É sobre lembrar a concorrência que a Hendrick Motorsports não apenas vence corridas—ela define eras.
Rick Hendrick não trouxe apenas para casa um carro vencedor de corridas.
Ele assumiu o controlo da narrativa.