O mundo da Fórmula 1 ficou chocado em 1º de fevereiro, quando o piloto britânico fez um anúncio surpreendente. Apesar de ter assinado recentemente um novo contrato com a Mercedes, ele revelou que se juntará à prestigiosa Scuderia italiana no próximo ano.
Em uma entrevista recente em um podcast da BBC, Hamilton admitiu que manteve sua decisão em segredo de todos, incluindo seus pais, até o dia do anúncio. Ele explicou que queria tomar a escolha por si mesmo e determinar o que seria melhor para seu futuro.
Mais tarde, foi revelado que o contrato assinado por Hamilton com a Mercedes em agosto passado era na verdade de um ano, com a opção de um segundo ano. No entanto, ele optou por não exercer essa opção. Em vez disso, ele foi seduzido pela oportunidade de se juntar à Ferrari, a equipe mais estimada do esporte, e supostamente receber um incrível valor de US$ 100 milhões por ano.
O chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff, foi informado da decisão de Hamilton de sair apenas um dia antes, durante um café da manhã na casa de Wolff. Os dois desenvolveram uma amizade próxima desde que Hamilton se juntou à Mercedes em 2013, depois de deixar a McLaren.
Com 39 anos, Hamilton compartilha o recorde de títulos da Fórmula 1, com sete, ao lado de Michael Schumacher. No entanto, Hamilton supera Schumacher em termos de vitórias em corridas e pole positions, com 103 e 104, respectivamente.
Hamilton já expressou anteriormente sua fascinação com a ideia de correr pela Ferrari, uma equipe com a qual Schumacher obteve grande sucesso, conquistando cinco de seus títulos mundiais. Quando surgiu a oportunidade, Hamilton teve pouco tempo para contemplar e, no final, decidiu seguir seus instintos e aproveitar a chance.
Hamilton iniciará sua última temporada com a Mercedes neste sábado no Grande Prêmio do Bahrein. Sua vitória mais recente foi no Grande Prêmio da Arábia Saudita, a penúltima corrida do campeonato mundial de 2021, onde Max Verstappen garantiu seu primeiro de três títulos consecutivos com a Red Bull.