Nico Hulkenberg, piloto da Haas Formula 1, foi desclassificado da sessão de classificação do Grande Prêmio de Mônaco devido a uma violação envolvendo a asa traseira do carro. Hulkenberg e seu companheiro de equipe, Magnussen, conseguiram chegar à Q2, mas depois foi constatado que não passaram na verificação de abertura do DRS. O delegado técnico da FIA, Jo Bauer, informou que as posições ajustáveis da asa traseira excederam o limite máximo permitido de 85 mm em ambos os carros. Como resultado, a Haas foi considerada culpada por violar a conformidade do DRS e seus esforços na classificação foram anulados.
De acordo com as regras, os elementos móveis da asa não devem exceder 85 mm nas extremidades externas. No entanto, ambos os carros da Haas excederam esse limite durante a verificação. Após analisar o assunto, os comissários determinaram que a Haas cometeu um erro inadvertido ao ajustar a abertura da asa. A equipe havia introduzido um novo design para a asa em Mônaco, que tinha uma medida de abertura diferente em comparação com o design anterior. Os mecânicos não foram treinados para ajustar a abertura de acordo com o novo design, resultando em não conformidade. Apesar desse erro, a própria asa estava em conformidade com as regulamentações técnicas, e a equipe técnica da FIA aceitou a explicação da equipe.
Como consequência da desclassificação, a Haas agora enfrenta uma tarefa difícil no GP de Mônaco, pois ultrapassar é extremamente desafiador nas estreitas ruas de Mônaco. A desclassificação também levou a uma reorganização do grid, com Daniel Ricciardo da Red Bull subindo para a 12ª posição. Lance Stroll da Aston Martin, que se classificou em 14º lugar, e Fernando Alonso, que foi eliminado na Q1, também se beneficiam da desclassificação. Além disso, Logan Sargeant da Williams e Sergio Perez da Red Bull verão pequenas melhorias em suas posições de largada, enquanto a dupla da Sauber subirá da última fila do grid.