Num desenrolar dramático de eventos que enviou ondas de choque pelo paddock da Fórmula 1, a Alpine fez uma declaração ousada na sua formação de pilotos para 2025. Sob a gestão implacável de Flavio Briatore, a equipa mostrou que não tem medo de tomar decisões difíceis, mesmo que isso signifique sacrificar talentos novatos. Jack Doohan, uma vez a face promissora da equipa, viu-se afastado após uma série de erros dispendiosos, incluindo um acidente notório em Suzuka que selou o seu destino. Após apenas seis corridas, o jovem australiano foi rebaixado para um papel de reserva, deixando os fãs a questionar o que poderia ter sido para um piloto que estava apenas a começar a encontrar o seu ritmo no desafiador Alpine A525.
À medida que a poeira assenta sobre uma temporada turbulenta, todos os olhos estão agora em Franco Colapinto, o prodígio argentino que agarrou o cobiçado segundo lugar na Alpine. Inicialmente trazido como piloto de reserva, o impressionante apoio de Colapinto por parte de patrocinadores sul-americanos tornou-o um ativo atraente para a equipa. No entanto, a sua promoção veio com o seu próprio conjunto de desafios. Entrar no Alpine A525 a meio da temporada foi tudo menos um presente, especialmente dadas as dificuldades notórias do carro. Apesar da falta de experiência em comparação com o seu colega de equipa experiente Pierre Gasly, Colapinto enfrentou a íngreme curva de aprendizagem de frente.
No entanto, também não foi um passeio tranquilo para Colapinto. O novato teve dificuldades ao longo da temporada, terminando com um recorde dececionante de ser superado por Gasly por 17 a 5 e sem conseguir marcar um único ponto. “É dececionante,” lamentou Colapinto, reconhecendo a batalha difícil que enfrentou. “Às vezes é complicado manter a motivação, mas estou bastante feliz que a equipa continuou a esforçar-se até ao fim. Fizemos o nosso melhor, mas simplesmente não tivemos o ritmo.” À medida que a equipa mudava o foco para a temporada de 2026, as dificuldades de Colapinto foram ainda mais agravadas pela falta de atualizações, deixando-o a ele e à equipa a lutar com um carro que parecia cada vez mais incontrolável.
Apesar dos contratempos, há uma luz de esperança para Colapinto, uma vez que a Alpine procura solidificar a sua posição no meio do pelotão com as unidades de potência da Mercedes. O segundo lugar na Alpine está prestes a tornar-se ainda mais valioso no próximo ano, e a pressão está sobre Colapinto para provar que merece a oportunidade. Com a reputação de Briatore de tomar decisões rápidas e brutais, o jovem piloto deve aproveitar o momento e elevar rapidamente o seu desempenho—antes que o imprevisível diretor de equipa decida agitar as coisas mais uma vez.
À medida que a temporada de 2025 chega ao fim, o futuro permanece incerto, mas uma coisa é clara: a batalha pela supremacia dentro da Alpine está apenas a começar, e Franco Colapinto precisará de se levantar ao desafio se espera deixar a sua marca no mundo de alta pressão da Fórmula 1. Conseguirá transformar o seu início difícil numa recuperação triunfante, ou encontrará-se de volta às sombras? O mundo do automobilismo está a observar de perto.









