A Época 10 da Fórmula E teve arranque acidentado, devido a fogo na garagem da WAE, designação nova da Williams Advanced Engineering, companhia que detém o exclusivo do fornecimento das baterias dos monolugares elétricos que competem no Mundial.
O problema no Circuito Ricardo Tormo, em Valência, Espanha registou-se pouco depois do final da primeira sessão de trabalho inscrita no programa de testes coletivos de pré-temporada, obrigou à evacuação imediata da infraestrutura desportiva e colocou todas as atividades planeadas em suspenso, mas as equipas de socorro atuaram rapidamente e controlaram um incêndio que provocou apenas danos materiais.
O incidente encontra-se sob investigação, conhecendo-se já causa provável para o fogo, mas o regresso à ação, não existindo mais problemas, encontra-se programado apenas para amanhã, depois de finalizados os trabalhos de limpeza e inspeção da área afetada, paredes-meias com as boxes das equipas. Assim, até ao momento, realizou-se somente uma sessão de treino, de três horas, que terminou com Mitch Evans no topo da lista de tempos, à frente de António Félix da Costa.
O piloto neozelandês, no I-Type 6 da Jaguar, percorreu os 3,376 km do Ricardo Tormo em 1.24.474 m, derrotando português do 99X Electric da Porsche por 0,143 s.
Originalmente, durante o dia de hoje, a Fórmula E planeava realizar duas simulações de corrida, ambas com paragens nas boxes para carregamentos ultrarrápidos das baterias, sistema com estreia no Mundial planeada para esta Época 10, depois de abandonada a ideia inicial de introduzi-la na 9, para trabalhar mais no desenvolvimento da tecnologia, sobretudo nos campos da fiabilidade e da segurança.
O programa, podendo retomar-se os trabalhos no Ricardo Tormo, deve cumprir-se amanhã. O Mundial de Fórmula E tem início marcado para 13 de janeiro de 2024, no Autódromo Hermanos Rodríguez, na Cidade do México.