Ao confirmar as suas características técnicas mais importantes, a Ferrari iniciou, recentemente, a contagem decrescente para o início da produção do Elletrica (nome provisório), o primeiro automóvel 100% elétrico produzido em Maranello. Também por isso, a introdução de um novo modelo na edição deste ano das Finais Mundiais, encontro que reuniu milhares de adeptos da marca do cavallino rampante, e terminou no passado domingo, no Circuito de Mugello, em Itália, surpreendeu tudo e todos!
E a surpresa foi ainda maior por tratar-se de um hiperdesposrtivo proposto apenas virtualmente, e aos membros do programa mais exclusivo da marca transalpina, o Hyperclube! De acordo com a casa de Modena, o F76, desenhado sob a supervisão de Flazio Manzoni, homem-forte do Centro Stile da Ferrari, antecipa as linhas-mestras das formas da futura geração de desportivos, superdesportivos e hiperdesportivos que ostentarão o logotipo do mítico fabricante italiano.






O F76 não sucede é ao F40, ao F50 ou ao F80: é um veículo que, pura e simplesmente, não existe. A Ferrari propõe-no apenas no formato de ficheiro digital único, que pode valer muito dinheiro, o que explica o facto de só estar disponível para os membros do clube de elite criado para apoiar o regresso da Ferrari, com o apoio da AF Corse, à categoria de topo do Mundial de Resistência (WEC). Portanto, a máquina que surge nestas páginas não tem motor V12, eletrificado ou não, nem chassis ou carroçaria em fibra de carbono, ou noutro material.
O F76 é o primeiro Ferrari 100% virtual, característica que talvez o valorize (ainda!) mais, sobretudo entre os adeptos de NFT e colecionadores, que têm a hipótese de comprar um cavallino rampante criado por computador e personalizado. O nome remete para os 76 anos da primeira vitória da marca em Le Mans: em 1949, na 17.ª edição da corrida, com o 166 MM pilotado pelo norte-americano Luigi Chinetti e pelo britânico Peter-Mitchell-Thomson (Lord Selsdon).



O projeto F76 nasceu para o mundo das criptomoedas, não para a estrada ou para as corridas, independentemente de contar com desenho espetacular. E como não é possível conduzi-lo, nem mesmo num videojogo, resta esperar que seja cumprida a promessa de servir de modelo à criação de geração nova de automóveis eletrizantes! E a decisão nem é surpreendente, uma vez que a Ferrari, recentemente, passou a aceitar o dinheiro digital até em compras de automóveis. Bem-vindos ao futuro!












