A Dor Não Contada: Pierre Gasly Revela o Custo Físico Oculto para os Pilotos de F1
Num revelação chocante que pode mudar a perceção das corridas de Fórmula 1, Pierre Gasly veio expor a dura verdade sobre a tensão física que os pilotos suportam—particularmente nas costas. A estrela da Alpine levantou o véu sobre as realidades extenuantes das corridas modernas e os perigos ocultos que espreitam por trás da competição em alta velocidade.
Gasly, falando de forma franca, enfatizou que o ciclo atual de regulamentos sujeitou os pilotos a um nível de punição física que os fãs desconhecem em grande parte. “As nossas costas sofreram muito mais do que as pessoas podem imaginar,” declarou, lançando luz sobre as condições severas que se tornaram comuns no desporto. Isto não é apenas um pequeno incómodo; é uma questão séria que foi exacerbada pelo fenómeno notório conhecido como porpoising.
Porpoising—um termo que dominou as discussões durante a temporada de 2022—refere-se ao efeito de saltos inquietantes que os pilotos experienciaram, particularmente em carros como os da Mercedes. Toto Wolff, diretor da equipa Mercedes, defendeu apaixonadamente medidas de segurança, resultando na FIA a impor uma regra de altura mínima de suspensão, obrigando os carros a manterem-se pelo menos a 10mm do chão. Embora esta regulamentação tenha aliviado parte do salto, o custo físico permanece uma dura realidade.
Os comentários de Gasly ecoam um sentimento mais amplo partilhado pelos seus colegas pilotos. Não se trata apenas de performance; é uma questão de saúde e segurança. O Grande Prémio da Austrália viu pilotos como Gasly, Lance Stroll e Charles Leclerc expressarem as suas preocupações sobre as exigências físicas implacáveis das suas máquinas. “Tem sido definitivamente mais difícil para nós dentro do carro—especialmente com todo aquele salto e porpoising,” lamentou Gasly, oferecendo um vislumbre das intensas batalhas que enfrentam enquanto competem.
À medida que as atuais regulamentações se aproximam do fim, os pilotos estão esperançosos por uma mudança. Gasly partilhou uma mistura de alívio e orgulho, notando que, apesar dos desafios, ainda conseguiram quebrar recordes de pista, mostrando a sua incrível habilidade e as capacidades avançadas dos carros de F1 modernos. “Em termos de condução, batemos alguns recordes de pista em algumas pistas. Portanto, em termos de condução e velocidade real, é bastante incrível,” afirmou, destacando o paradoxo da sua situação—ultrapassando os limites da velocidade enquanto lidam com o impacto que isso tem nos seus corpos.
Leclerc, que teve a sua quota de dificuldades durante a temporada de 2022, admitiu que encontrou pouco prazer na experiência em meio ao salto. “Não gostei muito do primeiro ano, especialmente com bastante salto, e isso não foi a melhor coisa que tive nas corridas,” refletiu. Os seus sentimentos destacam uma questão crítica: o prazer de correr foi ofuscado pelos desafios físicos apresentados por estas novas regulamentações.
Stroll também expressou o seu descontentamento com o estado atual das coisas, afirmando: “Não vou sentir falta disso. Os carros têm sido muito rígidos nos últimos anos.” Ele questionou se as melhorias pretendidas nas corridas foram realmente alcançadas e lamentou o aumento do peso e da rigidez dos carros, que têm levado a um aumento de lesões entre os pilotos. “Mesmo apenas ao longo dos últimos anos, lutar contra lesões e coisas assim tornou-se mais comum,” observou, revelando uma tendência desanimadora no desporto.
Enquanto a comunidade da F1 está à beira de uma nova era com as próximas regulamentações, a esperança é que a próxima geração de carros priorize o conforto e a segurança dos pilotos sem sacrificar a emoção das corridas. Com pilotos como Gasly, Leclerc e Stroll a soar o alarme, é claro que as exigências físicas das corridas de F1 precisam de atenção urgente. A questão permanece: o desporto irá responder a esta situação, ou os pilotos continuarão a suportar o peso do custo oculto? À medida que os motores rugem e as luzes se apagam, a sua luta por melhor saúde e segurança continua.








